Com o boom dos smartphones que se começou a viver com o aparecimento do iOS e do Android, muitas foram as apostas no universo dos sistemas operativos móveis, numa tentativa de conquistar o mercado. No entanto, o universo parece ter conspirado contra estes sistemas… acabando com eles.
Estes são sistemas operativos móveis que surgiram no passado como promissores, mas que acabaram por não vingar num universo dominado pela Apple e pela Google.
Windows 10 Mobile
Foi em 2010 que a Microsoft anunciou ao mundo o lançamento de um novo sistema operativo móvel, o Windows Phone 7, adoptado por marcas como a Samsung, LG, HTC ou HP. Este sistema, foi evoluindo e teve um bom alcance quando a Microsoft e a Nokia se juntaram para criar modelos como o Nokia Lumia 1020, uma verdadeira revolução no segmento dos smartphones em termos de fotografia, ou o Nokia Lumia 930, onde o destaque estava no poder do próprio sistema operativo na versão 8.1.
Mas o Windows 10 Mobile e falta de investimento por parte dos programadores em aplicações adaptadas a este sistema ditaram o seu fim e a Microsoft, em outubro do ano passado, anunciou que não ia mais continuar a desenvolvê-lo.
É o fim de um sistema operativo móvel da Microsoft? Não acredito…
Firefox OS
Os entusiastas do Firefox enquanto browser ficaram certamente entusiasmados quando, em 2013, a empresa anunciou o seu sistema operativo móvel. O objetivo era disponibilizar um sistema open source verdadeiro para todos os que procuravam um sistema básico, só com aquilo que realmente interessa.
Ter acesso a aplicações sem ter que recorrer a uma loja era uma das suas premissas, mas que acabou por não se tornar um atributo relevante, uma vez era quase tudo feito através do browser. Ainda foram comercializados alguns smartphones com este sistema, mas sem sucesso, e em setembro de 2016 foi anunciado o seu fim.
bada OS
Em 2010, aqui no Pplware, testámos e esmiuçámos o Samsung Wave e o seu bada OS. Este sistema operativo móvel tinha acabado de chegar e a Samsung estava a apostar nele com grande empenho. Recheado de funcionalidades interessantes à época, mas que acabou por não vingar… até porque estava sujeito a muitas críticas por parte dos utilizadores, quando comparado com o Android, o seu concorrente mais direto.
No ano seguinte, a Samsung abandonou o sistema por completo e dedicou-se ao seu Tizen… que não está morto, mas passou dos smartphones para outros smartdevices da marca, como relógios e TVs.