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Samsung lidera, mas a Xiaomi já é “uma das grandes” na Europa

A Samsung tem todos os motivos para apostar na sua linha de gama média onde encontramos, por exemplo, os Galaxy A. Foi precisamente este setor que a sustentou durante um período de quebra, sobretudo na Europa. Aí, a Xiaomi cresceu para se juntar “às grandes”, com a Huawei em segundo lugar e a Apple em terceiro.

O mais recente relatório da agência Canalys retrata o atual status quo do mercado mobile na Europa.


A agência de análise de mercado, Canalys, partilhou as suas estimativas e previsões alusiva ao mercado mobile na Europa durante o 2.º trimestre de 2019. Aí, a grande vencedora foi a Samsung, registando um bom crescimento e passando para 40,6% de quota de mercado. Algo que se deve ao sucesso da linha Galaxy A.

A Samsung é a figura dominante na Europa

Em jeito de comparação, no 2.º trimestre de 2018 a quota de mercado da Samsung foi de 33,9%. Por conseguinte, estamos na presença de um crescimento aproximado de 6 pontos percentuais, agora para os 40,6%. Na prática, a empresa sul-coreana vendeu 18,3 milhões de smartphones na Europa em 3 meses.

Note-se que neste ponto a Canalys destaca o ótimo desempenho dos smartphones de gama média. Dispositivos como, por exemplo, o Galaxy A50, que só por si vendeu 3,2 milhões de unidades. Já, por sua vez, os smartphones de topo como os Galaxy S10 e a linha Note foram mais comedidos nas vendas.

Em síntese, foram os smartphones de gama média os mais procurados. Segmento onde a Samsung tem um vasto portfólio, mas que é o “reino” da Xiaomi. Com efeito, a tecnológica é exímia neste setor, com vários dos seus smartphones, mesmo de topo, a rondar os valores normalmente praticados pelos “medianos”.

A Xiaomi cresceu de forma incrível, tal como a Samsung

Compreendemos assim facilmente o porquê de a Xiaomi se tornar tão procurada. Se a Samsung cresceu graças às apostas equilibradas, este é o retrato perfeito da Xiaomi. Posto isto, vimos a empresa chinesa quase a dobrar a sua quota de mercado, agora com 9,6%. Entre os modelos mais vendidos temos o seu Redmi Note 7.

Mais concretamente, a Xiaomi terá vendido um total de 4,3 milhões de smartphones na Europa. Uma proeza considerando os valores de 2018, em que tinha 6,5% de quota de mercado e tinha vendido 2,9 milhões de smartphones. Com efeito, a tecnológica registou um crescimento de 48% de ano para ano.

 

 

Infelizmente as demais fabricantes registaram quebras consideráveis. Ainda assim, a Huawei ocupou o seu segundo lugar, com uma quota de mercado de 18,8%. Contudo, em 2018 este valor era de 22,4%, sentindo-se na Europa o impacto das restrições aplicadas à Huawei pelos Estados Unidos da América.

A Huawei foi uma das derrotadas na Europa

Veja-se ainda que a Huawei vendeu um total de 8,5 milhões de smartphones na Europa no espaço de três meses. Já no período homólogo de 2018, este valor estava nos 10,1 milhões de unidades. Em síntese, foi particularmente nefasto o bloqueio comercial, ainda em vigor, colocado em prática pelos EUA.

Ainda que os seus novos Huawei P30 tenham sido aclamados pela fotografia, o facto persiste. Fruto das tensões comerciais com os EUA, gerou-se um clima de medo. Ora, este é um cenário altamente indesejável quando o consumidor tem que fazer um investimento, sobretudo quando existem várias alternativas ao seu dispor.

 

 

Igualmente derrotada na Europa foi a Apple. Ao passo que a Huawei caiu 16%, a Apple caiu mais um ponto percentual (17%). Mesmo assim, a gigante da maçã reclamou para si 14,1 % de quota de mercado durante o 2.º trimestre de 2019. Já em 2018 este valor era de 17%, sendo assim uma quebra bastante notória.

A Apple também é uma das derrotadas na Europa

Contudo, a Apple ainda vendeu 6,4 milhões de smartphones na Europa. Valor que também empalidece, face aos 7,7 milhões apontados pela Canalys para o período homólogo de 2018. Mais ainda, a Apple é uma das poucas nesta lista que está em queda não só na Europa, mas também no mercado global.

Já sem qualquer surpresa, o modelo mais popular da Apple é também o seu mais barato. Por outras palavras, foi graças ao iPhone XR que o cenário não piorou mais para a empresa de Cupertino. Mesmo assim, a Apple manteve uma boa margem de lucros para o período em questão.

Por fim, podemos ainda apontar a HMD Global (Nokia). A tecnológica finlandesa ocupa o 5.º lugar na Europa, mas foi a que mais caiu neste período (-18%). Conta agora com uma quota de mercado de 2,7% e vendeu 1,2 milhões de smartphones no 2.º trimestre de 2019.

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