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Samsung define prazo de 5 anos para o fim (gradual) dos smartphones

A popularidade dos smartphones é atualmente inquestionável. São um objeto de consumo, trabalho, produtividade, lazer, ou simplesmente cobiça. No entanto, para a fabricante líder de mercado, Samsung, o formato está já no seu lusco-fusco com o fim dos smartphones a ocorrer nos próximos 5 anos.

Esta foi a previsão dada por Kang Yun-Je, chefe de design na gigante sul-coreana.


A era dos smartphones começou em 2007 com o iPhone da Apple. Já, por sua vez, a Samsung aventurar-se-ia no então novíssimo mercado com o seu primeiro Samsung Galaxy S, em 2009. Entretanto, passaram-se 10 anos e os smartphones cresceram – até ao limite das suas capacidades – de acordo com novas vozes.

O fim da era dos smartphone já está à vista!

Ainda que seja insensato tomar como certo o fim dos smartphones, tal afirmação mais não é do que uma caça do clique e da atenção, há ainda assim um fio de verdade a ser tido em conta. Como um todo, o formato sente-se já limitado e, como tal, é inevitável que mais tarde ou mais cedo surja um novo que o substitua.

Ao propósito, colocamos a tónica no facto de não estarmos a falar de um modelo, tampouco de uma marca, mas sim de todo um produto. Da mesma forma que as cassetes VHS ficaram remetidas para os anais da história, também os smartphones sofrerão, eventualmente, esse mesmo desfecho.

 

 

Assim, retomando a peça prévia do Independent, colhemos aí outra pepita de informação. Para a Samsung, na figura do seu responsável máximo pelo design dos smartphones, esse prazo de validade para o “smartphone” é de 5 anos. Uma data  aproximada a partir da qual o produto começará a ser gradualmente substituído.

O que motivará o fim dos smartphones enquanto formato?

Fatores já presentes no atual status quo do mercado mobile. A saturação que se faz sentir no setor. Desde a falta de criatividade no design, aos limites práticos de todo o formato. Afinal de contas, todos temos um retângulo de vidro, metal ou plástico nos nossos bolsos. Muda apenas a marca, e os seus interiores.

Por isso, era preciso inovar, mesmo que ligeiramente, no formato do produto. Assim, criou-se mais um dos vários fatores que levaram ao lançamento apressado do Samsung Galaxy Fold. Não só a posição dominante da Samsung dependia da sua chegada, mas também o mercado dos smartphones que ansiava por novidades.

 

 

O smartphone dobrável viria, pelo menos, atrasar o fim dos smartphones. Infelizmente, o produto acabaria por padecer de várias condicionantes, estando ainda notoriamente ausente dos mercados. De qualquer modo, era urgente lançar algo diferente. Uma variante ousadamente distinta para um formato já cansado.

O que representa verdadeiramente o Samsung Galaxy Fold?

Aclamado pela empresa como o futuro de todo o setor, o Galaxy Fold definiria as próximas gerações. É aqui que retomamos as declarações de Kang Yun-Je. Para o executivo “O design dos smartphones chegou ao seu limite. Foi por isso mesmo que desenvolvemos um smartphone com ecrã dobrável”, afirmou.

Ao propósito, foi também aqui que o prazo médio de 5 anos foi apontado. Uma data que surge da confluência entre a verdadeira afirmação e normalização dos produtos IoT (Internet of Thing) e o padrão de redes 5G. Assim que ambos fizerem parte do nosso quotidiano, será então altura de “abandonar” o smartphone.

 

 

Será, todavia, uma transição perfeitamente normal. Para o seu lugar surgirá um produto mais versátil e mais dinâmico, que agregue finalmente a computação necessária à produtividade, bem como a conveniência de um dispositivo portátil. Para tal, é necessário que as redes 5G e os wearables estejam realmente maduros.

Todas as coisas integradas, a união perfeita entre o 5G e a IoT

Assim que o smartphone for já considerado algo do passado, surgirá um novo produto que o substituirá. É apenas uma questão de tempo, ou cerca de 5 anos para a fonte supracitada. No entanto, a tónica está colocada nas novas possibilidades proporcionadas pelas velocidades das redes 5G e da interligação de todas as coisas.

Sejam televisores ou máquinas de lavar, de computadores a auscultadores, virtualmente todos os produtos de conveniência com uma ligação à internet. A partir daí, da confluência das atuais e futuras necessidades, bem como dos novos limites (ainda desconhecidos) da engenharia e tecnologia, será possível evoluir.

 

 

O fim dos smartphones é uma realidade encarada com antecipação, não angústia, pela maior fabricante mundial destes produtos. Agora, resta saber qual será o próximo formato a conquistar a nossa preferência. Até lá, o nosso palpite recai nas possibilidades criadas pela Internet das Coisas.

Já numa outra tónica, caso o Samsung Galaxy Fold seja efetivamente um fiasco, poderá isto apressar o fim dos smartphones, ou adiar o mesmo?

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