Imediatamente abaixo da linha de topo no portefólio da Qualcomm temos um nicho de processadores ainda pouco explorados. Contudo, há um imenso potencial na gama Snapdragon 700. Algo que só agora começa a ganhar destaque, mas que poderá catapultar o Xiaomi Mi A3, bem como o Mi A3 Lite para o estrelato.
Está ansioso para conhecer a próxima geração Xiaomi Mi A3 com Android One?
A fonte que agora nos traz esta informação é um dos maiores autores no portal XDA Developers. Com efeito, foi pela mão (ou Twitter) de Mishaal Rahman que ficamos a conhecer alguns dos primeiros detalhes. Ainda assim, nada nos garante que estas especificações estejam efetivamente certas.
Os Xiaomi Mi A3 e Mi A3 lite
Ainda que a lógica, o calendário e o hábito nos diga que a geração Xiaomi Mi A3 já está a ser preparada, para já pouco de sólido temos. Há, sim, uma nova fuga de informação, consubstanciada no novo tweet da fonte supracitada. Assim sendo, temos para já que confiar na sua palavra e boa reputação até ao momento
De acordo com as informações agora veiculadas, teremos o Bamboo Sprout bem como o Cosmos Sprout. O sufixo Sprout é o primeiro indício de que estamos na presença de um smartphone desenvolvido ao abrigo do programa Android One, da Google. Com efeito, todos os seus antecessores foram dotados do mesmo “Sprout”.
Bamboo_sprout/cosmos_sprout/pyxis
All 3 should be SDM7XX series. Which one (710/712) I can't say for sure yet.
— Mishaal Rahman (@MishaalRahman) May 5, 2019
Ao mesmo tempo, Rahman sugere um novo Hercules, o nome de código de outro smartphones. Contudo, para já esta fonte não está segura quanto aos detalhes do terminal, nem dos seus contornos. Ainda assim, sugere especificações dignas de um smartphone de topo, a não confundir com os Xiaomi Mi A3.
Snapdragon 7xx da Qualcomm nos Mi A3 com Android One
Para estes últimos, o Bamboo e para o Cosmos, o processador utilizado pertencerá à linha Snapdragon 7xx da Qualcomm. Temos também um terceiro smartphone, identificado pelo nome de código “Pyxis” sendo a versão destinada ao mercado chinês, portanto, sem o Android One e com a interface da Xiaomi, a MIUI.
Algo que acaba por fazer sentido e ir ao encontro da geração anterior. Com efeito, também aí tivemos dois “Sprout” e um terceiro smartphone, o Mi 6x destinado ao mercado natal e cuja única diferença face aos demais smartphones era exatamente o software.
Por fim, Rahman não consegue precisar se os terminais utilizarão o Snapdragon 710 ou, o mais recente, Snapdragon 712. De qualquer das formas, será uma melhoria face à atual geração Mi A2 e aos Snapdragon da linha 6xx da Qualcomm que até agora têm sido empregues.
Já sem Android One, o “Hercules” pode ser o próximo flagship da Redmi, mas mais uma vez, para já é cedo demais para ter certezas. Espera-se que a Xiaomi apresente os próximos Mi A3 durante o verão de 2019.