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OPPO ascende ao topo na China

Devido à dimensão e à população da China, este é considerado um dos maiores e mais atrativos mercados para os fabricantes de dispositivos móveis.

Após um domínio da Huawei, é agora a vez da OPPO destronar a sua concorrente e subir ao topo.

Devido à sua dimensão e ao crescente consumo, o mercado chinês é uma tentação para vários fabricantes que, apesar da grande concorrência, tentam ganhar o seu lugar no topo da tabela de vendas. A própria Apple tem lutado para que a permissão de vendas no país se mantenha, permitindo para tal que o governo chinês analisasse o código do iOS.

Segundo os últimos dados da IDC, a tabela de remessas no mercado Chinês sofreu algumas alterações, embora continue a ser dominado por marcas chinesas. Com um crescimento de 122%, a OPPO passa agora a ocupar o primeiro lugar que pertencia à Huawei, que desceu para segundo lugar com um crescimento de apenas 21.8%. Em terceiro lugar encontramos a Vivo, que pertence ao mesmo grupo da OPPO e que obteve um crescimento de 96.8%. A Apple e a Xiaomi ficaram fora do pódio e encontram-se em quarto e quinto lugar com um decréscimo de -23.2% e -36% respetivamente.

Falando em números, em 2016, a OPPO dominou com um total de 78,4 milhões de unidades, seguido da Huawei com 76,6 milhões de unidades e da Vivo com 69,2 milhões. A Apple ficou-se pelas 44,9 milhões de unidades, enquanto a Xiaomi totalizou 41,5 milhões. Em quota de mercado, a OPPO detém 16.8%, seguido da Huawei com 16.4% e da Vivo com 14.8%. A Apple ficou-se apenas pelos 9.6%, enquanto a Xiaomi registou 8.9% do mercado.

Embora registe um crescimento impressionante na China, este resultado da OPPO não se irá estender a nível global, uma vez que o foco da empresa chinesa irá continuar a ser a China e o reforço da posição na Índia e nos restantes países do sudeste asiático.

Por seu lado, a Huawei continua os seus planos de expansão mundial. Depois de manter bons resultados no mercado chinês e de conquistar a Europa, a empresa chinesa foca agora as atenções no reforço da sua posição no mercado americano onde tem tido dificuldades a ganhar o seu lugar.

A IDC destacou também que o mercado online sofreu um abrandamento nas vendas em 2016, levando a que algumas marcas, como a Xiaomi, se preparem agora para apostar numa estratégia de venda conjunta entre os canais online e físico.

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