Quando se fala em COVID-19 ainda são muitos que pensam que se trata de uma “gripezinha”. Opiniões à parte, os números à escala mundial falam por si e há sites que mostram do que se morre afinal nestes tempos do novo coronavírus.
De acordo com a OMS, a taxa de letalidade da gripe sazonal é de 0,1%, enquanto a da COVID-19 é de 0,6%, ou seja, seis vezes mais mortal.
Não há dúvidas nenhumas que a taxa de letalidade da COVID-19 é elevada. De acordo com os números, no mundo já foram registados mais de 29 milhões de infetados e já morreram mais de 925 mil pessoas. Ao todo já recuperaram quase 21 milhões de infetados. Face às dúvidas entre a COVID-19 e a gripe comum, a OMS revelou que a taxa de letalidade da gripe sazonal é de 0,1%, enquanto que a da COVID-19 é de 0,6%.
Icrea Quique Bassat, do Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal), revelou ao jornal espanhol La Vanguardia que “a COVID-19 colocou-se no pódio das doenças com maior mortalidade e isso fez o mundo perceber o impacto brutal que as infeções têm”. Antoni Trilla, epidemiologista do Hospital Clínic de Barcelona, referiu que a COVID-19 seria comparável em extensão e gravidade à gripe espanhola de 1918, que fez 50 milhões de mortes num ano, numa altura em que a população mundial era de 2.500 milhões. A COVID-19 já fez mais de 925 mil vítimas em 8.000 milhões de habitantes. Com a chegada do inverno, é expectável que a taxa de mortalidade aumente.
EUROMOMO: Qual o impacto da COVID-19 na mortalidade?
O EuroMOMO é uma plataforma de monitorização de mortalidade na Europa, com o objetivo de detetar e medir o excesso de mortes relacionadas à gripe sazonal, pandemias e outras ameaças à saúde pública.
As estatísticas oficiais de mortalidade nacional são fornecidas semanalmente nos 24 países europeus através da rede colaborativa EuroMOMO, apoiada pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os números não deixam nenhuma margem para dúvidas ou comparações. A COVID-19 tem levado a um pico do número de mortes em toda a Europa.
A COVID-19 é a designação dada pela Organização Mundial da Saúde para identificar a doença provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2. Este novo coronavírus foi identificado pela primeira vez em dezembro de 2019 na China, na cidade de Wuhan. Os casos iniciais da doença COVID-19 foram associados a um mercado em Wuhan (Wuhan’s Huanan Seafood Wholesale Market). O mercado foi encerrado a 1 de janeiro de 2020, mas a doença foi progredindo desencadeando uma epidemia mundial ou pandemia.
SARS-CoV-2 é o nome do novo vírus e significa Severe Acute Respiratory Syndrome (Síndrome Respiratória Aguda Grave) – Coronavírus – 2.
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