Para controlar e diminuir a disseminação em massa de mensagens virais, muitas com conteúdos falsos, o WhatsApp aplicou no início deste mês um limite. De acordo com a empresa, esta limitação já conseguiu reduzir em 70% a partilha deste género de mensagens.
Apesar de os utilizadores serem os principais responsáveis por aquilo que partilham, cabe a cada empresa ajustar as definições necessárias nos seus serviços. O objetivo é oferecer ao cliente a melhor e mais segura experiência possível.
A pandemia da COVID-19 teve, e continua ainda a ter, um efeito indesejável também no que respeita ao fenómeno das notícias falsas.
Se bem se recordam, quando o assunto se tornou ligeiramente mais sério em Portugal, eram recorrentes as partilhas de conteúdos no WhatsApp alusivos ao vírus. Muitos destes conteúdos eram em formato de vídeo ou áudio, onde supostos médicos referiam o problema que estavam a viver, mas em muitos deles constavam informações não só alarmistas mas também não confirmadas cientificamente.
Uma boa informação é meio caminho andado para uma adequada prevenção. E nesta crise que estamos a atravessar as notícias falsas têm um efeito contraproducente, desinformando e levando as pessoas a pensar de forma errada e, por conseguinte, a agir em conformidade.
Limite do WhatsApp já reduziu a partilha de mensagens virais em 70%
Assim, para combater a disseminação de notícias falsas que são massivamente partilhadas, no início deste mês de abril o WhatsApp adotou uma restrição no reencaminhamento destas mesmas mensagens. De acordo com o TechCrunch, a empresa já adiantou que esta medida conseguiu reduzir em 70% a quantidade partilhada dessas mensagens virais.
O WhatsApp não divulgou de que forma consegue classificar uma mensagem como massivamente partilhada, garantindo apenas aos utilizadores de que todas as mensagens e chamadas feitas através da app são protegidas por criptografia.
Seja como for, ou de que modo o serviço atua, a verdade é que os resultados mostram que a restrição promoveu os efeitos desejados.