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China já conquistou 20% do mercado de ecrãs OLED que pertencia à Samsung

A Samsung é uma das marcas mais fortes do setor tecnológico. E apesar de ser conhecida sobretudo pelos seus smartphones, a empresa sul-coreana é líder em diversas outras áreas, tal como a dos ecrãs OLED.

No entanto, parece que o domínio chinês, que se verifica em diversos segmentos, também está a atacar o mercado dos OLEDs. E nesse sentido, segundo as informações mais recentes, as empresas chinesas já conquistaram 20% da quota que pertencia à Samsung.


Apesar de a Samsung estar otimista no final do ano de 2020 em relação ao seu continuado domínio em relação aos ecrãs OLED, parece que há agora uma reviravolta neste mercado. A marca sul-coreana liderou este segmento praticamente isolada durante vários anos, sendo pioneira em levar esta tecnologia aos mais diversos smartphones.

Contudo, a popularidade deste setor atraiu outras empresas, especialmente sediadas na região da China. E, aos poucos, várias marcas chinesas estão a conseguir conquistar terreno de uma forma sólida e rápida.

China conquista 20% do mercado dos ecrãs OLEDs à Samsung

A Samsung dominou o mercado dos OLEDs durante muito tempo com uma quota de mais de 90%. Mas a forte concorrência chinesa que se faz sentir levou a que a fabricante sul-coreana detenha agora ‘apenas’ 69,5% desse setor. De acordo com as informações, a Samsung vende atualmente 101 milhões de unidades, o que corresponde a uma queda de 20% relativamente a meses anteriores.

As principais rivais chinesas da Samsung são as fabricantes BOE, Visionox. TLC China Star Optoelectronics e Tianma Microelectronics. E estas são cada vez mais a escolha de outras marcas de smartphones como a Xiaomi, Oppo e Realme. De todas as marcas, o destaque vai para a BOE que conseguiu enviar 14,28 milhões de ecrãs nos últimos meses, um aumento de 36%. Já a Visionox é a segunda chinesa mais popular com 9,8 milhões de unidades vendidas.

A Samsung é uma das grandes fornecedoras dos ecrãs OLED que equipam o iPhone 12.

Segundo os dados, no último trimestre, estas empresas obtiveram um crescimento de cerca de 10% do mercado mundial, sendo que a participação aumentou de 15,6% para 24,2%.

O preço dos ecrãs chineses é um dos grandes pontos que contribui para estes resultados. Apesar de ser líder, o material da Samsung foi sempre mais caro. Desta forma, tal como aconteceu noutros mercados, as empresas chinesas surgiram com preços bem mais apelativos, o que despertou a atenção das fabricantes de smartphones.

E os ecrãs das marcas chinesas são de tal forma interessantes que a própria Samsung está a pensar usá-los nos seus telefones intermédios. Como tal, a fabricante sul-coreana já iniciou mesmo negociações com algumas dessas empresas.

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