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China: Aumento de 17% no envio de smartphones em abril faz prever recuperação

A pandemia da COVID-19 que ainda está para durar teve início na China, na cidade de Wuhan. Lá, quando se começou a perceber a gravidade da situação, as lojas, escritórios e fábricas fecharam portas por uma questão de precaução.

Este encerramento teve consequências graves, nomeadamente na tecnologia que sofreu uma forte quebra na produção e venda de produtos. Mas agora o aumento de 17% no envio de smartphones na China em abril pode ser visto como um importante sinal de recuperação.


Envio de smartphones na China aumentou 17% em abril

De acordo com os dados mais recentes, o envio de smartphones das fábricas da China para os fornecedores aumentou 17% no mês de abril, comparativamente ao mesmo mês do ano passado. As informações foram divulgadas esta terça-feira pelo governo chinês.

Estes resultados podem, assim, indicar sinais de recuperação e assinalar um virar de página na situação tecnológica que a pandemia provocou no país asiático. Grandes fabricantes da tecnologia como a Apple e a Huawei sofreram os impactos desta crise, com níveis de produção muito abaixo ao regular e adiamentos na apresentação e lançamento dos seus produtos.

Podemos então estar também perante um possível retorno à normalidade na China, pós coronavírus, nomeadamente para o mercado de hardware de consumo.

Mais de 40 milhões de smartphpnes enviados em abril

De acordo com a Academia de Tecnologia da Informação e Comunicações da China (CAICT), os fabricantes de smartphones enviaram 40,08 milhões de equipamentos em abril, sendo que no mesmo mês de 2019 essa quantidade foi de 34,8 milhões. Esta diferença corresponde a um aumento de 17,2% ano a ano.

Nos últimos 4 meses, o envio destes dispositivos foi de 88,5 milhões, tendo representado uma quebra de 17,9% ano a ano.

No total foram lançados 32 novos smartphones na China no mês de abril, indicando uma valor 5,9% mais baixo ano a ano. Já nos últimos 4 meses, foram lançados 106 novos modelos de telefones inteligentes, o que significa uma quebra de 19,7% ano a ano.

Podem estes resultados significar o início da recuperação tecnológica na China?

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