As marcas chinesas estão, aos poucos, a conquistar os consumidores de todo o mundo com os seus equipamentos a preços competitivos.
Depois da tentativa da Huawei de entrar no mercado americano, agora é a Xiaomi que aponta a esse mercado.
Com o grande crescimento registado nos últimos anos, a Xiaomi é hoje uma marca cada vez mais reconhecida no mercado dos smartphones e gadgets a nível global.
Embora durante muito tempo a comercialização desta marca, em mercados fora da China, estivesse centrada nas lojas online chinesas, a Xiaomi tem abraçado uma política mais global. Fruto da nova estratégia, a empresa chinesa tem apostado em entrar oficialmente em alguns países, com foco especial para os europeus como é o caso da recente chegada a Espanha.
No entanto, existe um mercado chave onde a Xiaomi não está, mas pretende entrar no futuro. O mercado americano é o sonho de várias marcas chinesas que procuram entrar nas escolhas de um grande número de utilizadores que ainda não tem acesso aos seus produtos.
Em declarações sobre os planos de expansão internacional, Wang Xiang, responsável da Xiaomi para o mercado internacional, afirmou que a marca que representa está a construir recursos para entrar no país da melhor forma. Wang referiu ainda que, sendo um país com grande foco na compra de equipamentos através das operadoras, é preciso trabalhar a estratégia de venda para que os produtos sejam comercializados da forma correta.
No entanto, tal como temos acompanhado com o caso da Huawei, a entrada da Xiaomi não deverá ser fácil. O governo americano tem mostrado uma atitude muito ofensiva no que toca à presença de marcas chinesas nos mercados tecnológicos, dificultando o acesso às operadoras.
Para Wang, esta não é uma preocupação, referindo que a empresa é muito próxima dos seus clientes a nível global e que são vários e constantes os pedidos para a comercialização dos produtos no mercado americano. Além disso, têm também sido várias as parcerias de cooperação estabelecidas com a Microsoft, o que poderá facilitar a entrada no país.
Caso consigam singrar neste mercado, a Xiaomi poderia assim atacar a Apple e a Samsung num dos mercados mais relevantes que os seus concorrentes têm.