O mundo dos smartphones está cada vez mais povoado, tornando-se mais difícil as marcas se destacarem.
No entanto, no primeiro ano de estreia na Europa, a Xiaomi e a Nokia já se posicionam no top 5 de marcas mais vendidas na Europa durante o primeiro trimestre.
Num mercado que se torna de dia para dia mais competitivo, é complicado a novas marcas entrarem com sucesso imediato no mundo dos smartphones.
Marcas como a Samsung, a Apple e a Huawei dominam atualmente o mercado, conseguindo apresentar soluções aliciantes para reter mais de metade do mercado.
Sendo um mercado em constante alteração e inovação, existe ainda alguma margem para que algumas marcas possam conquistar o seu lugar rapidamente. Exemplo disso é a Nokia e a Xiaomi, que estão agora no top de 5 marcas mais vendidas na Europa durante o primeiro trimestre.
Nokia e Xiaomi – Dois sucessos imediatos em vendas
Durante os últimos meses de 2017 e o início de 2018, duas marcas surgiram na Europa com um impacto imediato. A marca Nokia, depois de alguns anos associada à Microsoft, voltou em força ao mercado com propostos muito viradas para a experiência pura do sistema Android e as atualizações rápidas e constantes. Já a Xiaomi, após vários anos a ser vendida com sucesso por lojas e importadores, investiu finalmente na presença oficial na Europa e já tem os seus frutos à vista.
Segundo a Canalys, ambas conquistaram um lugar no top 5 de marcas mais vendidas na Europa, mostrando o impacto com que ambas as marcas entraram no mercado.
Segundo os dados oficiais, a Xiaomi encontra-se na quarta posição, com 2,4 milhões de unidades vendidas, enquanto a Nokia se posiciona na quinta posição com 1,6 milhões de unidades comercializadas.
A liderar a tabela encontramos a Samsung, com 15,2 milhões de unidades lançadas para o mercado, seguida da Apple com 10,2 milhões e a Huawei com 7,4 milhões. As duas primeiras sofreram uma quebra de vendas face ao período anterior.
Com estes dados, podemos concluir que tanto a Nokia como a Xiaomi estão a ter um grande sucesso no seu primeiro ano na Europa, algo raro neste mercado, e que a Huawei continua em crescimento, aproximando-se cada vez mais das duas marcas de topo que registaram uma quebra nos seus valores.