Quando se fala em vulnerabilidades/malware no segmento dos dispositivos móveis, o Android é a primeira plataforma a quem se aponta o dedo. Os últimos relatórios (tanto da Cisco com da Kaspersky (1) e (2)) confirmam que de facto o Android é o principal alvo do malware (até porque é a plataforma móvel mais usada), no entanto apenas 0,1% do do malware para Android está no Google Play.
Continua a ser a plataforma Android quase impenetrável ao nível do malware?
Em 2012, cerca de 79% todo o malware para dispositivos móveis foi direccionado para a plataforma Android. Em 2013 o número subiu drasticamente para os 97% (804 ameaças/variantes). De acordo com este informação publicada no site The Next Web, percebe-se facilmente que a plataforma móvel da Google é o alvo preferido dos atacantes até porque é através destes pequenos equipamentos que os utilizadores mais tempo gastam para aceder à Internet, segundo estudos recentes.
A seguinte imagem apresenta, de forma resumida o cenário actual da percentagem de malware por plataforma móvel. Além do Android, há que destacar também, pela negativa, a plataforma Symbian que regista cada vez menos malware, resultado da queda de popularidade da plataforma. Para o iPhone, Blackberry, Palm e Windows Phone a percentagem de malware é inferior a 1%.
O gráfico seguinte apresenta os 10 países que reportam mais malware, em dispositivos móveis. A Arábia Saudita lidera o TOP com 42%, seguido da Índia com 33% e os Estados Unidos em terceiro lugar com 5%.
…the Play Store is most likely to promptly remove nefarious applications, so malware encountered there tends to have a short shelf life.”
Depois dos PC’s, os dispositivos móveis são agora o objectivo principal dos cibercriminosos. Talmcomo referido pela Kaspersky, a maioria do malware móvel detectado em 2013 tinha como objectivo roubar dinheiro aos utilizadores: O número de modificações de malware móveis concebidas para phishing, de roubo de informação de cartões bancários e dinheiro das contas bancarias cresceu quase 20%. Os cibercriminosos parecem ter uma verdadeira obsessão com este método de fazer dinheiro: no princípio do ano existiam apenas 64 Trojans bancários conhecidos, mas em finais de 2013 os registos da Kaspersky Lab já contavam com 1.321 amostras únicas.
Qual a sua opinião sobre a segurança, ao nível do malware, na plataforma Android?