É uma das funções que utilizo desde o 1.º dia em que ficou disponível no macOS Mojave. O fundo de ecrã dinâmico é uma presença assídua no meu iMac de 27 polegadas. É também um dos novos trunfos do Xiaomi Mi 9, o novo smartphone topo de gama da “Apple chinesa” tal como é carinhosamente apelidada.
Apresentado recentemente, a 20 de fevereiro, o smartphone continua a revelar os seus segredos.
Já não é a primeira vez que esta fabricante chinesa imita algum produto ou função implementada pela norte-americana Apple. Aliás, muito pelo contrário, com a Xiaomi a iniciar a sua atividade nos primeiros anos desta década, dedicando-se principalmente ao fabrico de produtos extremamente similares aos da Apple.
Apple, a grande musa da Xiaomi
Sem querer menosprezar os seus esforços, até porque deste então a Xiaomi já encontrou a sua identidade nos últimos anos. Porém, de vez em quando volta a prestar homenagem à sua musa de Cupertino, sendo este o mais recente caso.
Aliás, enquanto escrevo estas linhas o fundo de ecrã que embeleza o meu iMac é extremamente similar à imagem de topo. Imagem esta que vai mudando conforme o dia vai passando, desde a madrugada até ao último raiar do sol em cada dia.
O caso foi primeiramente reportado pela publicação TheVerge e desde então já encontrou repercussão em vários outros meios. Contudo, esta será uma das novas funcionalidades do Xiaomi Mi 9, implementadas na sua MIUI 10 e, ainda que não seja uma ideia original, certamente agradará aos utilizadores da marca.
Os papéis de parede dinâmicos do Xiaomi Mi 9
Ainda que a fabricante chinesa se tenha afastado desta prática nos últimos anos, a verdade é que de vez em quando ainda cede à tentação. É impossível negar as semelhanças entre o seu papel de parede, com belas representações de dunas, com a implementação da Apple. Em ambos os casos temos paisagens de dunas que vão mudando ao longo do dia.
Não que isto seja um erro crasso da Xiaomi, ou que afete o seu novo Xiaomi Mi 9. Para o utilizador final é apenas mais uma opção. Já para a marca e respetiva reputação, não creio que tal postura lhe traga alguma benesse. Sobretudo quando já é a 4.ª maior fabricante mundial de smartphones, com a Apple em 3.º lugar.
Além do grafismo, extremamente similar, temos também a mesma premissa. Se bem que o mesmo poderia ser dito do estilo de apresentação da Xiaomi. Ou do seu CEO utilizar uma camisola preta e jeans azuis. Ou o facto de grande parte dos seus produtos serem claramente inspirados na tecnológica de Cupertino. Não que isto retire mérito aos seus produtos que continuam a ser exímios na sua relação preço / qualidade.