Após a descoberta dos problemas do Note7, a Samsung iniciou um processo à escala planetária para recolher e substituir os smartphones da linha Note7. Este tem problemas graves e não pode ser usado sob pena de explodir.
A Samsung tem tomado algumas medidas mais drásticas para obrigar à troca, mas mesmo assim muitos insistem em manter os seus Note7 activos.
Depois de ter decidido bloquear o acesso às redes dos operadores, na Nova Zelândia, surgem agora novas informações de novas acções que a Samsung vai tomar para limitar a utilização dos Note7.
Nos Estados Unidos, a Samsung está a preparar o lançamento de uma actualização obrigatória que vai limitar a carga dos Note7 para os 60%, garantindo assim que estes não atingem os pontos de explosão ou de fogo.
We remain focused on collecting the outstanding Galaxy Note7 phones in the market. To further drive participation, we will be releasing a software update in the coming days that will limit the phone’s ability to charge beyond 60 percent, as well as issue a reminder pop-up notification every time a consumer charges, reboots or turns on the screen of their Note7 device
A actualização terá de ser obrigatoriamente instalada, não podendo ser rejeitada, e para além disso vão também surgir notificações a requerer a troca do equipamento sempre que este for carregado, reiniciado ou se simplesmente o ecrã for desligado.
Segundo a Samsung, mesmo com toda a informação que foi veiculada sobre o problema e com as campanhas de trocas que decorreram, ainda existem 15% de consumidores que se recusam a entregar os seus equipamentos e a receber ou um novo da linha S ou a devolução do dinheiro.
A Samsung também revelou que, apesar dos problemas que este smartphone teve, a grande maioria dos utilizadores que realizou a troca continuou ligado à marca, tendo optado por um novo smartphone da Samsung.
Convêm lembrar que esta não é a primeira vez que a Samsung tenta uma abordagem destas. Já em Setembro, no início dos problemas com o Note7, apresentou planos para lançar uma actualização que limitava a bateria aos 60%. Desta vez são mais agressivos e querem obrigar a sua instalação e a apresentação de alertas aos utilizadores.