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Twitter 2.0: ultimato “hardcore” de Elon Musk leva centenas de funcionários a sair

Elon Musk gosta de se ver envolto em polémicas que têm vindo a crescer desde que adquiriu o Twitter. Uma das mais recentes notícias davam conta de que tinha feito um ultimato a vários funcionários. Ou respondiam sim a um ultimato para se sujeitarem a um nível de emprego “extremamente hardcore” ou estariam fora da empresa.

Centenas responderam “Não”.


No Twitter, desde que Elon Musk assumiu os comandos, já se despediu por haver pessoal a mais e já se demitiu por serem feitas críticas à gestão de Musk… o que corresponde a cerca de 50% da força de trabalho, antes da aquisição.

A nova onda de demissões acontece agora, depois de um ultimato. Até às 17 horas de quinta-feira (ET) os funcionários da empresa deveriam responder a um formulário do Google com o “Sim” para aceitar as condições de trabalho do Twitter 2, que passa por condições de trabalho “extremamente hardcore”. Caso contrário, hoje seria o último dia de trabalho destas pessoas, com direito a indemnização.

Logo que o prazo terminou, centenas de funcionários começaram a partilhar mensagens de despedida e saudar emojis no Slack do Twitter, anunciando que tinham respondido não ao ultimato de Musk.

Não se sabe ao certo quantos foram os funcionários que rejeitaram este Twitter 2.0, mas o The New York Times avançou com “centenas” de funcionários a decidir abandonar a empresa. Contudo, os números deverão ultrapassar todas as expectativas.

No vídeo seguinte é possível ver alguns funcionários a fazer contagem decrescente para a sua saída depois de vários anos a trabalhar na empresa. “Estamos todos prestes a ser demitidos”, diz-se no vídeo.

Numa outra mensagem, uma funcionária apelida-se de “excecional”, mas não “hardcore”, declarando também assim a sua saída, fazendo alusão às palavras de Elon Musk em que dizia que “apenas um desempenho excecional constituirá uma nota de aprovação”.

Ao perceber-se de que muitos funcionários estariam de saída, Elon Musk terá enviado um novo memorando interno onde recuava algumas das suas ideias iniciais como a recusa de trabalho remoto, por exemplo, tal como avançou ontem o Bloomberg.

Fica agora a dúvida no ar: será que os funcionários que responderam “Sim” serão capazes de manter o Twitter a funcionar com a qualidade exigida para uma das maiores redes sociais do mundo? Até ao momento, o novo dono da rede social tem reagido com ironia, nomeadamente com um enterro da rede social. Não foram dadas declarações oficiais sobre o caso.

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