Tal como esperado, o TikTok deixou de estar disponível nos EUA. A rede social sai do ar para 170 milhões de utilizadores americanos, mas futuro da plataforma ainda é incerto.
O TikTok deixou de funcionar nos Estados Unidos, hoje, depois de o Supremo Tribunal do país ter decidido manter uma lei que obriga a aplicação a separar-se da sua empresa-mãe chinesa, a ByteDance.
Ainda assim, esta decisão judicial deixa em aberto o futuro da popular plataforma de vídeos curtos. Há ainda medidas que podem ser tomadas pelo executivo dos EUA que revertem esta decisão.
Os utilizadores americanos do TikTok foram recebidos com a mensagem “Desculpe, o TikTok não está disponível neste momento”, tendo a empresa atribuído a suspensão à legislação aprovada pelo Congresso. No entanto, a Casa Branca afirmou que a decisão de suspender o serviço foi tomada pela própria empresa, e não pelo governo.
A lei, aprovada em março, visa proteger a segurança nacional, impedindo que os dados dos utilizadores americanos sejam acessíveis ao governo chinês. O TikTok defende que a lei é injustificada e que toma medidas para proteger a privacidade dos seus utilizadores.
Embora o Supremo Tribunal tenha mantido a lei, o conselheiro de segurança nacional do novo governo indicou que serão tomadas medidas para evitar que o TikTok seja proibido nos EUA.
Resta saber quais serão essas medidas e se serão suficientes para garantir a permanência da rede social no país. Com a tomada de posse de Donald Trump na próxima semana, muito pode ainda acontecer, incluindo o regresso do TikTok em pleno. A compra desta rede social parece por agora afastada.