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Sair da rede social Facebook deixa as pessoas mais felizes?

Um estudo recente demonstrou que sair da rede social Facebook durante um mês torna os utilizadores mais felizes. Depois, ao regressarem, acabam por passar menos tempo na rede.

Será esta uma regra?


As redes sociais, sendo o Facebook a mais popular, tomam bastante do nosso tempo. Criam ansiedade, expectativa e viciam o nosso ciclo de dopamina. Por outras palavras, ficamos dependentes das substâncias químicas libertadas pelo nosso cérebro a troco de aprovação social, neste caso concreto.

O estudo da Universidade de Stanford começa por referir a popularidade incontornável das redes sociais. Segue-se o elenco das suas mais-valias, bem como dos seus potenciais riscos para o bem-estar humano e da sociedade como um todo.

O impacto da rede social no nosso bem-estar

A experiência contou com a participação de 2844 utilizadores da rede social Facebook que foram convidados a desativar a conta durante um período de quatro semanas. Em seguida, a sua saída foi confirmada pela entidade académica.

Os utilizadores foram então submetidos a vários controlos, respondendo a sondagens, bem como a inquéritos diretos. A principal conclusão foi a de que os utilizadores, ao voltar ao Facebook, passavam menos tempo online.

Aliás, no fim do período experimental, os utilizadores começaram a passar menos tempo não só no Facebook, bem como nas demais redes sociais. O tempo sobrante passou a ser utilizado nas mais diversas atividades offline, desde ver televisão, ler ou simplesmente passear ao ar-livre.

Devo sair já do Facebook?

Não necessariamente, há aqui vários outros fatores a ser levados em consideração. Em primeiro lugar, as conclusões do estudo baseiam-se nas respostas fornecidas pelos próprios participantes.

Por conseguinte, é provável que alguma informação tenha sido omitida ou, mais provável ainda, que as suas respostas não representem a totalidade da sua opinião ou descrição do seu estado de espírito após a experiência.

O estudo refere apenas um intervalo de tempo de um mês. Desconhecem-se as consequências caso, por exemplo, a interrupção fosse de dois meses. Não podemos, portanto, obter a partir daqui uma verdade absoluta.

Em segundo lugar, o estudo foi elaborado durante um período especialmente conturbado. Durante os meses que antecederam a eleição presidencial norte-americana em 2016 onde reinava o clima de polarização política.

Nesse sentido, a gratificação de deixar a rede social Facebook pode ser, simplesmente, uma consequência direta da ausência de tensões, conflitos e/ou discussões de cariz político.

Que conclusões daqui podemos tirar?

Ainda assim, este estudo acaba por nos mostrar que uma pausa, ainda que temporária, pode ser benéfica. Quebrar com as rotinas e pressões diárias, seja através da rede social Facebook ou qualquer outra situação.

Em suma, para já ainda não é perfeitamente claro o impacto das redes sociais no nosso bem-estar e saúde psicológica. Contudo, há várias razões para crer que estas podem trazer alguns problemas, sendo a ansiedade o mais comum.

Já lhe ocorreu abandonar esta rede social, seja de forma temporária ou permanente?


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