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Facebook processa empresa que vendia “Likes” na rede social Instagram

O Facebook está a processar uma empresa sediada na Nova Zelândia que vendia “likes” falsos, bem como partilhas e seguidores na rede social Instagram. A decisão foi anunciada pelo próprio Facebook em comunicado à imprensa e enquadra-se na sua nova política de prossecução e combate às “falsas interações” nas suas redes.

De acordo com a empresa “agiremos com o intuito de proteger a integridade da nossa plataforma”.


Ainda de acordo com o próprio Facebook, a empresa Social Media Series Limited, liderada por Arend Nollen, Leon Hedges, bem como David Pasanen vendia “likes” falsos e todo o tipo de interações criadas por robôs, ou simplesmente bots. Uma prática concertada e que teve lugar durante vários anos, vendendo falsa interação.

O Facebook quer “limpar” a rede social Instagram

O caso deu agora entrada num tribunal norte-americano. Aí, na sua petição inicial, estão as alegações da rede social de Mark Zuckerberg perante esta prática. Mais ainda, a empresa neozelandesa terá ignorado durante vários anos os pedidos do Facebook para pôr termo à prática. Evidentemente, tal não aconteceu.

Agora, o Facebook acusa os três dirigentes de explorar um mecanismo automatizado para ludibriar a rede social Instagram. Vendendo “likes”, seguidores, partilhas, bem como vários pacotes de interação. Tudo isto com o intuito de promover e potenciar qualquer conta disposta a pagar pelos seus serviços.

Este mesmo bot foi utilizado em vários tipos de plataformas e com vários nomes. Ainda que a empresa tenha sido notificada para colocar um fim à sua atividade e encerrar o site original, o seu pedido foi ignorado. Aliás, criariam um novo site, um novo nome e uma empresa ad hoc para tentar confundir a rede social.

2000 likes no Instagram por 99 $ por semana

Os pacotes variavam, mas os resultados e o produto era o mesmo. A criação de interação artificial para que a conta do cliente subisse dentro da rede social. Para muitos utilizadores isto acabaria por ser um investimento com vista a atrair novas marcas, ainda que fosse uma clara “batota”.

O grupo neozelandês utilizava uma rede de bots e de contas suas no Instagram. Desta forma conseguiam gerar uma interação com milhões de outras contas e faziam chegar o conteúdo pretendido a uma vasta quantidade de utilizadores. Em síntese, era uma operação já bem montada e com bastante experiência neste labor.

Esta é a mais recente tomada de ação do Facebook perante os bots, contas falsas e todo o negócio montado em torno da interação nas redes sociais. É, também, sinal que a rede social não tolerará este tipo de “mercado cinzento” que se criou graças à sua empresa. Caso pretenda, pode inteirar-se do caso, nesta ligação.

Ponderaria comprar “likes” no Instagram?
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