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Facebook decidiu que não vai abdicar da encriptação nos seus serviços de mensagens

As questões de segurança sempre foram um problema no Facebook. Todos os seus serviços procuram os mais elevados padrões, algo que nem sempre é possível e até desejado por alguns. A ideia é sempre tentar ter acesso aos dados partilhados.

Para contrariar o que muitos procuravam, o Facebook tomou agora uma posição. Recusa-se a abrir a encriptação dos seus serviços de mensagens e já o comunicou aos governos que procuravam criar backdoors.


O Facebook recusa-se a criar backdoors

A chegada da encriptação aos serviços de mensagens como o Messenger ou WhatsApp veio dar uma nova camada de segurança. Os utilizadores optam, em muitos casos por ativar esta opção, tendo assim garantias de privacidade.

Claro que muitos governos querem que o Facebook reduza ou remova esta privacidade, alegando questões de segurança. Esperam que sejam criadas backdoors para dar acesso a qualquer momento às conversas.

Encriptação do WhatsApp e Messenger vai ser mantida

Depois de muita argumentação e de discussão, o Facebook tomou agora uma posição firme. A maior rede social da Internet recusa-se a criar estas quebras de segurança e já o comunicou. Numa carta dirigida a vários responsáveis dos EUA, Reino Unido e Austrália, manifestaram esta posição.

O argumento apresentado assenta na impossibilidade de criar estas backdoors no Messenger ou WhatsApp sem quebrar a sua segurança. Na prática, esta não se limitaria a ser usada pelos governos e depressa seria igualmente explorada.

Mais empresas tomaram esta posição de força

A criação destes pontos de acesso seriam um presente para que criminosos, hackers e governos opressivos pudessem espiar. Os utilizadores acabariam por ser vigiados e as suas conversas lidas, quebrando assim a proteção. Vão ajudar, no entanto, as forças policiais, sempre que for pedido e que seja legal.

Para além do Facebook, também já outras gigantes manifestaram as suas opiniões. Google, Microsoft e Apple são contra estes acessos e não os querem criar para não violar a privacidade dos utilizadores. Claro que se espera para breve ações legais para contrariar estas posições.

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