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O Facebook está a embeber código nas imagens para poder seguir os utilizadores?

Não tem sido fácil a vida do Facebook nos últimos meses. Os escândalos sobre a violação de privacidade têm-se acumulado e são conhecidos de todos. A mais recente medida veio da multa aplicada pelo governo dos EUA.

Claro que não se poderia limitar a isso e certamente um novo problema pode estar a caminho. Um investigador descobriu que o Facebook poderá estar a embeber código nas imagens para poder seguir os utilizadores.


Novos problemas de privacidade no Facebook

Este é um caso ainda por confirmar pelo Facebook, mas tudo aponta para que a rede social possa ter uma nova medida para seguir os utilizadores. Esta passa pelas imagens que são carregadas na rede e que depois são partilhadas.

A ideia partiu de um investigador australiano que descobriu uma estrutura anormal em imagens que recebeu de uma fonte desconhecida. Estas continham sobretudo código IPTC específico embebido que veio depois a perceber ser da rede social.

Código anormal nas imagens obtidas na rede social

Este código agora descoberto permite de forma simples ao Facebook perceber as relações entre os utilizadores. Dá ainda uma visão do que estes estão a fazer e segui-los fora da sua rede. É uma forma inegavelmente simples de fazer este tipo de rastreamento, uma vez que ao serem carregadas, é possível perceber se já passaram na rede social.

Também com base nessa relação entre os utilizadores, a rede social pode tomar outras medidas. Estas vão ao nível da publicidade, uma vez que permite fazer associações simples entre os utilizadores da maior rede social da Internet.

Uma prática comum na rede social e com alguns anos

Segundo alguns investigadores, o Facebook tem seguido esta prática desde 2016. O campo presente tem o nome “Original Transmission Reference” e contém uma sequência de texto. Esta parece igualmente estar associada aos utilizadores de onde a imagem foi submetida.

Mesmo sendo uma prática comum, em situações de direitos de autor, não se esperava esta utilização. Mais uma vez o Facebook está envolvido numa questão de privacidade, em que os utilizadores são o objeto final.

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