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Grupo de acionistas do Facebook pedem a saída imediata de Mark Zuckerberg

A última semana foi, em termos económicos, uma complicada para o Facebook. A sua apresentação de resultados revelou uma queda grande do número de utilizadores e isso levou depois a uma perda elevada do valor das ações do Facebook em bolsa.

No seguimento deste comportamento e das perdas registadas, existe agora um pedido de um grupo de acionistas para que Mark Zuckerberg abandone o cargo de CEO do Facebook e a própria empresa.


Para além das perdas para o Facebook, a semana que passou foi também pouco positiva para o próprio Mark Zuckerberg. O CEO da maior rede social da Internet foi uma das maiores vítimas da bolsa e acabou por registar perdas na ordem dos 15 mil milhões de dólares.

A somar a estas perdas registadas em bolsa, há agora um movimento que o quer retirar da liderança do Facebook e assim dar um novo rumo a uma das maiores empresas associadas à Internet.

Os argumentos do grupo de acionistas, de nome Trillium Asset Management, são claros e baseiam-se no que designam de “má liderança” do Facebook, incluindo o caso da Cambridge Analytica e a suposta interferência russa nas eleições norte-americanas de 2016, no qual o Facebook foi amplamente utilizado para divulgar notícias falsas.

Este grupo de acionistas detém ações do Facebook no valor de 11 milhões de dólares, um valor baixo, o que torna quase impossível que a proposta seja tornada real. O grupo Trillium procura ainda o apoio de outros acionistas descontentes, para assim aumentarem a sua capacidade de influenciar a decisão.

O grupo de acionistas está a propor que Zuckerberg abandone um dos seus cargos no Facebook. Atualmente, Mark Zuckerberg é o CEO e o presidente do conselho do Facebook, o que lhe garante um nível de poder muito grande dentro da empresa.

Com esta concentração de poder torna-se praticamente impossível que a proposta seja aprovada, mesmo que esta consiga uma maioria na votação. Apenas se Mark Zuckerberg quiser é que esta alteração acontecerá, o que à partida a deita por terra.

A grande queda do Facebook

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