As redes sociais vieram ligar o mundo de uma forma surpreendente… para o bem e para o mal. Com as redes sociais, o terrorismo começou a ganhar uma nova forma e muitos dos seguidores destes grupos radicais foram “recrutados” através de contas no Twitter, Facebook ou outras vias mais protegidas como o Telegram.
O Twitter mantém a sua luta contra as acções terroristas e, até ao momento, já suspendeu mais de 360 mil contas relacionadas.
Em Fevereiro passado, o Twitter anunciou que já havia bloqueado 125 mil contas associadas ao terrorismo, em particular ao autoproclamado Estado Islâmico (Estado Islâmico do Iraque e do Levante – ISIS) e a outras. Desde então, que a luta contra o terrorismo por parte da rede social não parou e foram já suspensas mais 235 mil contas.
A suspensão de mais estas contas surge como um esforço para desligar as linhas de comunicação entre e dentro de grupos terroristas e impedir a disseminação da sua mensagem extremista e de ódio.
Tal como a maioria das pessoas por todo o mundo, estamos horrorizados com as atrocidades perpetradas pelos grupos extremistas. Condenamos a utilização da rede social para promover o terrorismo e as regras deixam claro que este tipo de comportamento, ou qualquer ameaça violenta, não é permitido no nosso serviço.
Os últimos meses têm sido de verdadeiro terror no mundo com ataques terroristas reivindicados pelo ISIS e outros, simplesmente, inspirados por ele e, apesar da boa vontade e dos esforços de empresas como o Twitter, estes ataques parecem não ter fim à vista.
As redes sociais, de uma forma geral, são mesmo apontadas como cúmplices e promotoras do terrorismo no mundo. Ainda há uma semana, o Twitter foi absolvido de uma acusação por parte da esposa de um homem morto num ataque, o ano passado, na Jordânia. Segundo a mulher, o Twitter deixou que um grupo de terroristas islâmicos utilizassem a sua rede de forma livre para espalhar a mensagem, angariar dinheiro e atrair mais seguidores.