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Será que a carne à base de plantas é o futuro?

Para Bill Gates a resposta é óbvia: a carne à base de plantas é o futuro. Na opinião do bilionário, as pessoas ainda não se consciencializaram sobre o facto de agricultura intensiva contribuir, largamente, para as alterações climáticas.


De todas as áreas climáticas, aquela de que as pessoas estão provavelmente menos conscientes é a dos fertilizantes e das vacas, e isso é um desafio.

Lamentou Bil Gates, durante um episódio do seu podcast, Unconfuse Me, partilhando que a maioria das pessoas não conhece o impacto que a agricultura tem nas alterações climáticas, especificamente as emissões de metano que resultam do gado e dos fertilizantes.

O tema surgiu, enquanto Gates conversava com o músico e realizador Ahmir “Questlove” Thompson, que, tal como ele, também investe em várias empresas de alimentos à base de plantas, como a Impossible e a NotCo.

Thompson admitiu ter sido conquistado pela capacidade de os alimentos à base de plantas imitarem o sabor da carne verdadeira, entre outros produtos.

Por sua vez, Gates revelou ter começado a apoiar empreendimentos alimentares à base de plantas, pelo seu potencial para combater as alterações climáticas.

No seu livro “Como evitar um desastre climático” (2021), Bill Gates escreveu que, para combater eficazmente as alterações climáticas, as pessoas deverão estar dispostas a comprometer-se com novas ideias, como mudar para carros elétricos e carnes sintéticas.

Contudo, para já, as vendas de carne à base de plantas ainda representam uma pequena percentagem do mercado total. E, na perspetiva de Bill Gates, será difícil convencer o número suficiente de pessoas para a mudança ser significativa.

É por ver a carne à base de plantas como o futuro que o bilionário e a sua fundação têm apoiado financeiramente empresas de carne cultivada em laboratório e à base de plantas, como a Impossible, a Beyond Meat e a Upside Foods.

 

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