Se o mundo quer efetivamente ir contra as alterações climáticas, deve agir em conformidade. O ano de 2021 foi um bom exemplo nesse sentido, uma vez que as fontes de energia limpa responderam a 38% da procura global.
As fontes de energia solar e eólica satisfizeram mais de 10% da necessidade de mais de 50 países.
O ano de 2021 terminou com saldo positivo no que às energias limpas diz respeito. Por serem, à partida, melhores opções, devem ser as fontes priorizadas, neste momento, em que o mundo tenta travar as alterações climáticas e as suas consequências.
Assim sendo, de acordo com um relatório anual elaborado pelo Ember, um grupo de reflexão que estuda o clima e a energia, essa energia limpa respondeu a 38% da procura global de energia.
Apesar de nem sempre parecer uma prioridade, a verdade é que os governos incluem (cada vez mais) a temática das alterações climáticas nas suas agendas e existem países que estão realmente a tentar reduzir as suas emissões. Aliás, há nações a definir horizontes temporais para se tornarem neutras em carbono. Exemplo disso, conforme sabemos, é a União Europeia, que possui objetivos bastante ambiciosos neste sentido.
É claro que, sendo fontes de energia limpas, as energias renováveis possuirão um papel fundamental no cumprimento destas metas, que pretendem que a energia solar, eólica e hidráulica, por exemplo, representem um impulso no abandonamento dos combustíveis fósseis.
De acordo com o relatório do Ember, em 2021, a energia solar e eólica responderam a 10% da necessidade global de energia. Além disso, a produção de energia solar aumentou 23%, em relação ao ano anterior, e a eólica aumentou 14%. As duas fontes de energia renovável satisfizeram mais de 10% da necessidade em mais de 50 países.
A par de outras fontes de energia limpas, a eólica e a solar responderam a 38% da procura global de energia, superando o carvão, que respondeu a 36%.
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