A China ostenta a maior central solar do mundo, com cerca de 80.000 hectares. Esta pode fornecer eletricidade a todo um país como o Luxemburgo.
A China é várias vezes apontada como o país que mais emite gases com efeito de estufa, sendo uma das grandes responsáveis por uma poluição desmedida. Apesar disso, o país alberga a maior central solar do mundo. Conta com cerca de 80.000 hectares e, segundo o The Independent, é capaz de fornecer eletricidade a um pequeno país como o Luxemburgo ou a Papua-Nova Guiné.
O novo parque solar ultrapassa os anteriores projetos solares Ningxia Teneggeli e Golmud Wutumeiren, também alojados na China. Localizado numa região desértica de Xinjiang, a central de 5 GW possui cerca de 80.000 hectares de cobertura, ligados à rede da China.
Com a energia solar, a par de outras fontes renováveis, a serem cada vez mais relevantes e, por esse motivo, exploradas, a China consegue, com esta central, um feito surpreendente, conforme mencionado pelo Tech Times.
De acordo com um relatório da Agência Internacional da Energia (em inglês, IEA), a nova capacidade renovável da China representa cerca de 60%. O país espera tornar a central operacional até 2028.
O papel da China é fundamental para alcançar o objetivo global de triplicar as energias renováveis, uma vez que se prevê que o país instale mais de metade da nova capacidade necessária a nível mundial até 2030. No final do período de previsão, quase metade da produção de eletricidade da China será proveniente de fontes de energia renováveis.
Surpreendentemente, ainda, a Longi Green Energy Technology detalhou, numa análise, que os painéis solares nos lares chineses são suficientes para fornecer eletricidade a todo o país e ao Sudeste Asiático.
Nem tudo são rosas
Com uma central solar de tal envergadura, há um problema a inquietar os especialistas.
A produção de painéis solares na China está a preocupar os peritos, uma vez que números tão elevados poderiam resultar em tensões comerciais provocadas pelo excesso de capacidade.
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