Provavelmente nunca se falou tanto sobre as alterações climáticas e de emissões de CO2. Os acordos estabelecidos entre países obrigam a uma mudança drástica e rápida, pois as previsões não são propriamente animadoras.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), as emissões de CO2 crescerão 13,7% até 2030.
Concentração de CO2 na atmosfera deve chegar a 414,7 partes por milhão (ppm) em 2021
A ONU alertou recentemente para o facto de as emissões globais de CO2 estarem prestes a crescer 13,7% até 2030, em comparação com 2010, em vez de caírem 50%, se fossem cumpridos limites de tratados.
Os dados foram revelados no âmbito da conferência climática COP26, em Glasgow, fazem parte de uma análise preliminar da ONU e derivam dos novos compromissos assumidos por 14 países e da atualização das 166 partes que fizeram uma revisão em alta dos seus objetivos, do total das 193 partes que assinaram o Acordo de Paris de 2015.
Apesar da “má notícia”, esta projeção é ligeiramente inferior ao aumento de 16% nas emissões de CO2 para o final desta década, estimado antes das 14 novas Contribuições Apuradas a Nível Nacional.
Os compromissos usados para atualizar esta previsão chegam da Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Bahrein, Brasil, Chade, China, Gana, Iraque, Japão, Nauru, Paquistão, Saint Kitts e Nevis e Uzbequistão.
A organização científica Global Carbon Budget anunciou também que as emissões de dióxido de carbono vão voltar a crescer em 2021 para perto dos níveis anteriores à pandemia de COVID-19, após terem sofrido uma queda de 5,4% em 2020.
Segundo dados revelados pela Lusa, a concentração de CO2 na atmosfera deve chegar a 414,7 partes por milhão (ppm) em 2021, um valor que é 49% superior aos níveis pré-industriais, quando era de 277 ppm.
O dióxido de carbono (CO2), também conhecido como gás carbónico, é um composto químico gasoso que provoca graves desequilíbrios no efeito estufa do planeta Terra.
Leia também…