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4 em cada 10 consumidores de música recorre à pirataria para a obter

O hábito de ouvir música através de serviços de streaming está cada vez mais implantado no nosso dia a dia e é já a forma legal mais usada para aceder a estes conteúdos.

Se estes estão cada vez mais baratos e mais acessíveis, é também verdade que muitos não deixaram de recorrer à pirataria para obter a música. Um novo estudo mostra que 4 em cada 10 consumidores de música recorre à pirataria.


O mais recente Music Consumer Insight Report, realizado pela IFPI, a Federação Internacional da Indústria Fonográfica, revelou o cenário em que a indústria musical se encontra, focando-se nos serviços de streaming e no acesso que é dado a esta pela Internet.

Se por um lado abordou a forma como o acesso é feito, com 86% a fazê-lo via streaming, centrou-se também na pirataria, o problema que mais afeta as editoras, os autores e toda a indústria da música, em todas as suas vertentes.

Segundo este relatório, 1 em cada 4 consumidores de música recorre à pirataria para a obter. São 38% dos utilizadores que obtêm a sua música de forma ilegal, com a maior razão apresentada a ser a possibilidade de ter acesso à música sem a necessidade de ter uma ligação à Internet.

De todos os utilizadores que consomem música, 32% recorre ao que é definido como ‘stream-ripping’ para obter música. Há ainda 23% de utilizadores que recorre aos download através de P2P para conseguir os ficheiros de música.

Por fim, e num valor muito mais baixo, estão os utilizadores que simplesmente pesquisam as músicas que querem ouvir nos normais motores de pesquisa. Este valor representa 17% dos consumidores totais.

É interessante ver que a forma de consumo de música mais usada, os serviços de streaming, é também a maior fonte para obter essa música de forma ilegal. A indústria musical tem procurado combater este fenómeno, mas não tem conseguido contrariar as sua utilização.

|Fonte: Music Consumer Insight Report 2018

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