Na literacia associada ao segmento automóvel, há uma ideia que os Teslas (e outros veículos elétricos) são veículos bastante seguros… e é verdade! No entanto, há agora dados que revelam que os Teslas (e outro veículos elétricos) batem e sofrem mais danos comparativamente a carros movidos a combustível. Saiba a suposta razão!
Tesla Model 3 Long Range demora 4,1 segundos dos 0 aos 100 km/h
A Hertz anunciou recentemente que estava a vender 20 mil carros elétricos da sua frota e a substituí-los por veículos a gasolina. Um dos motivos apresentados pela empresa foi que os funcionários batiam mais com os carros, além que existem “custos ocultos na propriedade de um elétrico“.
No artigo publicado pela CNN, que usa o o caso da Hertz, é referido que os Teslas batem mais do que os carros movidos a combustível fóssil. O artigo começa por referir que conduzir um carro elétrico não é a mesma coisa que conduzir um carro movido a combustíveis fósseis. O facto de existirem mais acidentes em carros elétricos deve-se à aceleração, mas há outros fatores.
Esta diferença de acidentes, acontece sobretudo durante o primeiro ano, quando a adaptação ainda está numa fase inicial.
Voltando à questão da aceleração. Os motores elétricos são bastante potentes e isso nota-se bastante na aceleração. Por exemplo, um Tesla Model 3 Long Range demora 4,1 segundos dos 0 aos 100 km/h.
Além da aceleração, também o som é tido como uma variável que contribuiu para o aumento de acidentes, mais concretamente a ausência de som. Refere o artigo que a falta de som não dá a noção da velocidade que o carro atinge num determinado momento.
Por fim, outro fator que é o peso! No geral, os carros elétricos são mais pesados. Quando batem, os estragos são maiores.
Em resumo, os carros elétricos são seguros como os movidos a combustíveis. No entanto, há algumas variáveis que têm contribuído para um aumento de acidentes. Não são propriamente problemas dos carros em si, bem pelo contrário, são sim características que requerem certamente novos hábitos de condução.
Segundo a LexisNexis, o aumento de incidentes é maior durante o primeiro ano após os condutores adquirirem um novo veículo elétrico, mas diminui depois disso.