Para que os carros elétricos da Tesla não tenham de ser importados para a Europa, e de forma a dar resposta à procura, a fabricante optou por construir uma infraestrutura na Alemanha. Todavia, vários grupos ambientalistas alemães apresentaram uma queixa oficial sobre a licença provisória concedida pelo governo para a construção da Gigafactory de Berlim.
De acordo com a queixa, a Tesla não especificou as medias que iria tomar para evitar a libertação de gases tóxicos.
A tríplice da Tesla depende da Gigafactory de Berlim
Para construir a Gigafactory de Berlim, na Alemanha, a Tesla teve de conseguir uma licença provisória. Aquela que surge como uma resposta à procura dos consumidores europeus pelos carros elétricos da marca, bem como uma parte fundamental dos planos de expansão internacional da fabricante, que envolve um dos três mais importantes mercados do mundo, juntamente com o da China e dos Estados Unidos da América.
Segundo a Reuters, agora, por não ter, aparentemente, especificado os planos de precaução para evitar a libertação de gases tóxicos a partir das infraestruturas, vários grupos ambientalistas alemães apelam às autoridades nacionais para suspenderem as licenças de construção da Gigafactory de Berlim, na Alemanha.
Além disso, de acordo com os advogados dos grupos Grüne Liga e NABU, a Tesla terá alterado os seus documentos de candidatura para produzir baterias nas instalações em construção, para as quais não obteve as respetivas autorizações. Se as autoridades não suspenderem as licenças, até ao dia 16 de junho, ambos os grupos seguirão para tribunal.
Construção da fábrica atrasada
Esta questão é apenas o mais recente problema a surgir relacionado com a Gigafactory de Berlim. Afinal, o arranque da fábrica não sido fácil. Além das tensões geradas pelos sindicatos, a exigência burocrática e a falta de licenças.
Apesar de a produção estar programada para começar em julho, algumas fontes referem que apenas começará em agosto, ao passo que outras são ainda menos otimistas.
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