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SEAT “está de boa saúde” e trará Ibiza e Arona renovados. Aposta nos elétricos sob análise

Apesar de ter tido o fim anunciado, o futuro está a ser escrito: a SEAT está comprometida em renovar a sua gama de modelos num futuro próximo, bem como a analisar as possibilidades da mobilidade elétrica.


Segundo Wayne Griffiths, CEO da SEAT e da CUPRA, durante a conferência de imprensa anual da empresa, a marca “está de boa saúde”, com toda a sua gama de modelos a ser renovada num futuro próximo. Além disso, a fabricante está a investigar opções para um futuro automóvel elétrico de entrada de gama.

Para nós, sempre foi claro que a marca não iria desaparecer. Porque é que se deixaria desaparecer uma marca que existe há 70 anos? A questão é: quando é o momento certo para fazer mais?

Questionou Griffiths, insistindo que a marca ainda tem um papel fundamental a desempenhar.

Nos últimos anos, a SEAT tem estado focada na CUPRA, erguendo suspeitas sobre a possibilidade de a primeira ser retirada do mercado. Segundo Griffiths, a aposta na CUPRA era necessária para melhorar as margens e a rentabilidade da empresa. Além disso, a capacidade de aumentar os volumes da SEAT foi afetada pela escassez de semicondutores.

Apesar de ter perdido força, “a mensagem é clara: a marca SEAT está de boa saúde e continuará a desempenhar um papel fundamental no nosso crescimento rentável no futuro”.

Para o CEO, é “importante colocar a marca SEAT de volta no seu lugar”, o que envolverá “novos investimentos na marca e nos seus modelos”.

 

SEAT não parou e tem planos

O SEAT Leon receberá uma nova cara este ano, com versões renovadas do crossover SEAT Arona – o bestseller da marca – e do hatch SEAT Ibiza, que se seguirão em 2025. A empresa apresentou um primeiro olhar sobre o design destes modelos num vídeo mostrado na conferência de imprensa. A par destes, também o Ateca será “atualizado e terá a sua vida útil prolongada” no futuro.

Segundo a Autocar, o CEO da SEAT disse que a empresa está “a analisar o que podemos oferecer no mundo elétrico sob a marca SEAT”, acrescentando que “o melhor ainda está para vir”.

Embora tenha afirmado que não foram tomadas quaisquer decisões, deu a entender que a nova plataforma de entrada de gama que está a ser desenvolvida pela Volkswagen para o “ID 1” e custa menos de 23.000 euros poderia ser uma opção.

O projeto em que a marca Volkswagen está a trabalhar ainda se encontra na primeira fase e não faz sentido que todas as marcas entrem de imediato neste segmento, pelo que o grupo estabeleceu uma prioridade para a Volkswagen – mas, para mim, continua a ser um objetivo claro conseguir um modelo de entrada para a SEAT.

Afinal, na sua perspetiva, a SEAT “está numa posição ideal para contribuir para o grupo, atraindo os clientes mais jovens”. Nas suas palavras, por sempre ter sido a porta de entrada para o Grupo Volkswagen, “é natural que no futuro haja um modelo elétrico de entrada para a SEAT”.

Resta apenas “saber quando é o momento certo, com a plataforma certa e com o argumento comercial certo”.

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