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Radares de velocidade média não têm sinal de fim? Há forma de saber…

Os Radares de Velocidade Média são uma realidade no nosso país. Segundo as informações, existe um total de 25 de norte a sul do país. Este tipo de radares estão identificados onde começa a “contar” a velocidade para o cálculo da velocidade média, mas não se sabe onde terminam. Mas há forma de saber.


Ao contrário dos radares fixos e móveis, os de velocidade média não indicam a velocidade instantânea dos veículos, mas antes calculam se os mesmos andaram mais depressa do que o permitido entre dois pontos de um determinado trajeto. Seguindo o exemplo do ACP, imagine que vai numa estrada em que existe o limite de velocidade de 100km/h. Num determinado ponto, é registada a matrícula do seu veículo, assim como a hora de passagem. Mais à frente nesse mesmo trajeto, estará outro radar que faz exatamente o mesmo.

Com base na hora de entrada e saída do percurso (regra geral, estes radares estão instalados em troços sem entroncamentos ou saídas), é calculado o tempo que o veículo demorou a percorrê-lo, assim como a velocidade média. Se o condutor completou a distância entre as duas câmaras num tempo inferior ao mínimo estipulado, significa que não cumpriu o limite de velocidade (no exemplo, os 100 km/h). Desta forma, considera-se que circulou em excesso de velocidade – saber mais aqui.

Mas onde termina a ação do radar de velocidade média?

Segundo o ACP, não existe nenhuma sinalização que indique até que quilómetro atuam estes equipamentos.  A GNR explica que a justificação da ausência dessa indicação cabe à ANSR, entidade que não respondeu ao ACP.

Há três formas de saber onde acaba a “zona de ação” destes aparelhos

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