Depois dos radares que apanham quem vai ao telemóvel, chegam agora os radares que detetam quem trava e depois acelera. O novo sistema consegue detetar quais os condutores que, repentinamente, reduziram a velocidade.
Saiba como funcionam os “radares em cascata!…
Na vizinha Espanha estão a ser testados radares de velocidade que detetam quem trava e depois acelera, aquando da passagem por um radar de velocidade.
O sistema é conhecido como “radares em cascata” e consiste em colocar um cinemómetro móvel (radar móvel) após o radar fixo para detetar a velocidade dos infratores. Sempre que um condutor tentar “enganar” o radar fixo, o radar móvel tratará de registar a velocidade para depois aplicar uma multa ao infrator.
Qual a margem de erro dos radares de velocidade?
Os radares móveis têm uma margem de erro de 7 km/h em estradas cuja velocidade máxima é inferior a 100 km/h. Portanto, o radar registará uma infração a partir de 58 km/h, numa zona limitada a 50 km/h. Caso a velocidade máxima exceda 100 km/h, será aplicada uma margem de 7%. Assim, todos os carros que andem a mais de 117,7 km / h, numa estrada com limite de 110 km/h receberão também a respetiva multa.
No caso de radares fixos, o Direção-Geral de Trânsito (DGT) reduz a margem de erro para apenas 5 km/ha no caso de estradas com velocidade máxima permitida de 100 km/h e 5% se a velocidade máxima exceder esse valor. Portanto, um radar fixo “dispara” a 96 km h numa estrada com limite de velocidade de 90 km/h e a 126 km/h numa estrada com velocidade máxima permitida de 120 km/h.