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Radares de velocidade: Caça à multa nas estradas portuguesas?

A segurança rodoviária é muita das vezes conseguida através da instalação de radares de velocidade que ajudam a limitar alguns excessos por parte dos condutores. Ainda recentemente Lisboa anunciou que vai ter 20 novos radares, a juntar a 21 que foram remodelados.

Notícias recentes revelam que o Governo vai investir em novos mecanismos de controlo, prevendo assim arrecadar cerca de 129 milhões de euros em multas por infrações do Código da Estrada.


Radares de velocidade: Governo prevê arrecadar cerca de 129 milhões de euros em multas

A notícia está a ser avançada pelo CM que refere que nos próximos tempos Portugal irá ter mais radares de velocidade, maior fiscalização e menor tolerância. O Governo prevê arrecadar cerca de 129 milhões de euros em multas por infrações do Código da Estrada, de acordo com o valor inscrito no Orçamento do Estado de 2022, ainda em discussão na Assembleia da República. São mais 47 milhões face ao valor cobrado em 2021, uma subida sem paralelo nos últimos anos e que terá muito que ver com o aumento das multas por excesso de velocidade nas estradas nacionais.

Ainda segundo o jornal, o Executivo planeia instalar mais radares, reforçar a fiscalização e ter pouca tolerância para as infrações, num “aumento significativo” do investimento nesta matéria, devido sobretudo à expansão da rede nacional de fiscalização automática de velocidade (SINCRO).

sistema SINCRO tem como objetivo a promoção do cumprimento dos limites de velocidade legalmente estabelecidos e, consequentemente, o combate à prática de velocidades excessivas, através da fiscalização contínua e automática da velocidade de cada veículo em cada local de controlo.

Segundo a proposta inicial do Orçamento de Estado “o investimento em sistemas de tecnologia de informação e comunicação passará também pelo desenvolvimento do Sistema de Contraordenações de Trânsito (SCOT+), que irá gerar uma poupança na ordem dos 2,4 milhões de euros, por via da desmaterialização do processo contraordenacional”

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