Foi em agosto que a notícia de um enorme incêndio nos armazéns na zona de Prior Velho, numa empresa de estacionamento que dá suporte ao aeroporto, fez a manchete de vários meios de comunicação. A informação até agora conhecida indicava que o incêndio teria começado num carro elétrico, mas há agora informações que revelam que foi num carro a combustão.
Tal como informámos recentemente, de acordo com a Associação Portuguesa de Seguradores, os custos estimados das indemnizações pagas e provisionadas para regularizar os danos nas viaturas afetadas pelo incêndio de agosto no Prior Velho, em Loures, ascendem a mais de 2,85 milhões de euros.
Até à data, o número de participações de sinistros recebidas nas empresas de seguros relativas a veículos com cobertura de incêndio supera já as 120. Esta informação reporta-se, apenas, aos custos associados a seguros de viaturas com cobertura de incêndio.
Este é um valor que deverá ainda crescer, substancialmente, à medida que forem chegando mais participações de sinistros e depois de apurados todos os danos cobertos por seguro.
Segundo revela a SIC, ainda sem relatório oficial, a proprietária do estacionamento diz que o fogo começou devido a um curto-circuito num carro a combustão.
Depois das informações que obteve após a peritagem, a empresa diz que foi num carro a combustão que o fogo começou, devido a um curto-circuito provocado por um defeito num relé. Uma informação que contraria os relatos iniciais – que davam conta da origem ter sido num veículo elétrico.
A empresa, que afasta quaisquer responsabilidades pelo incêndio, está parada desde dia 16 de agosto.