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Portugal: Novos radares de controlo de velocidade estão mesmo a chegar…

Já não é novidade nenhuma que Portugal vai ter mais radares de controlo de velocidade. No entanto, de acordo com a secretária de Estado da Administração Interna, os 50 novos radares de controlo de velocidade, que vão ser geridos pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), vão entrar em funcionamento até ao final de março.

Com os novos radares, Portugal passa a ter 110 postos de controlo de velocidade fixos.


Segundo a secretária de Estado, o contrato para a instalação do Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) já foi assinado, estando o processo a ser implementado neste momento. Este sistema de radares, que vai ser instalado em 50 locais, vai juntar-se ao primeiro SINCRO que existe no país desde 2016, passando a existir 110 postos de controlo de velocidade.

Lusa Patrícia Gaspar, secretária de Estado da Administração Interna… “O nosso objetivo é que até ao final do primeiro trimestre deste ano possamos ter os novos 50 radares operacionais”.

Patrícia Gaspar avançou que 30 dos 50 radares permitem detetar a velocidade instantânea e 20 são capazes de calcular a velocidade média num determinado trajeto, sendo esta a novidade em relação ao atual SINCRO.

Como funcionam os radares que calculam velocidade média?

O modo de funcionamento dos novos radares de velocidade é simples. Num primeiro ponto é registada a matrícula e hora de passagem e depois outra radar, num outro ponto faz exatamente o mesmo registo. Com base na hora, é feito o cálculo do tempo que o veículo demorou a percorrer o percurso assim como a velocidade média.

Caso seja detetada uma infração, a informação da viatura é enviada para um centro de controlo.

Em Portugal a ANSR é responsável pela aprovação dos equipamentos que podem ser usados em controlo e fiscalização do trânsito.

A secretária de Estado destacou a importância do SINCRO, frisando que estudos feitos, ao longo dos últimos tempos nos locais onde foram instalados os radares de fiscalização de velocidade, mostram que nesses pontos há “uma diminuição objetiva do número de acidentes, mortos e feridos graves”

Segundo os dados provisórios hoje apresentados, os 28.868 acidentes rodoviários registados no ano passado provocaram 389 mortos, 2.093 feridos graves e 33.812 feridos ligeiros, uma diminuição de todos os indicadores em relação a 2019, mas um aumento face a 2020, à exceção das vítimas mortais.

A secretária de Estado considerou inaceitável os quase 400 mortos e lembrou que a nova Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária (2021-2030) tem como objetivo reduzir para metade o número de mortos e feridos graves nas estradas e “tentar chegar a zero em 2050”.

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