Com a inflação que se vive atualmente, as boas notícias são as que revelam baixas de valor. No entanto, a par dos valores elevados do combustível, da alimentação, a Ascendi propôs também ao Governo um aumento de 10,44% das portagens em 2023.
De referir que as concessionárias de autoestradas têm até hoje para comunicar ao Governo as suas propostas de preços para 2023, tendo depois o Estado 30 dias para se pronunciar sobre tal proposta.
Brisa também pretende valores das portagens indexados à inflação
A Ascendi propõe ao Governo um aumento das portagens de 10,44% em 2023, o valor da inflação homóloga de outubro sem habitação, mas a concessionária admite que cabe ao Estado determinar o valor final, revela a Lusa.
A atualização das taxas de portagem das concessões e subconcessão geridas pela Ascendi resulta diretamente da aplicação dos termos previstos nos contratos de concessão, com base na variação do IPC [Índice de Preços no Consumidor] de outubro do ano corrente versus outubro do ano anterior (concretamente 10,44%)
“Porém – acrescentou – no caso destas concessões, as receitas de portagens são propriedade do Estado português, pertencendo ao Estado a faculdade de determinar o valor final das taxas a cobrar”.
A Brisa também já revelou o que pretende para 2023. Na passada sexta-feira,a Brisa revelou ao jornal Eco que, “de acordo com o estipulado no contrato de concessão com o Estado, o preço das portagens para o próximo ano é calculado em função da inflação registada em outubro deste ano (retirando o efeito da habitação)”.
As concessionárias de autoestradas têm até hoje para comunicar ao Governo as suas propostas de preços para 2023, tendo depois o Estado 30 dias para se pronunciar. Até ao momento, o Governo ainda não deu indicações às concessionárias no sentido de travar a subida das portagens em 2023, refere o Jornal de Negócios.
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