Como o Pplware tem vindo a acompanhar, Portugal terá “radares por todo o lado“! No nosso país existem cerca de 220 aparelhos que captam o excesso de velocidade e estão distribuídos pela PSP, GNR, Infraestruturas de Portugal, ANSR e câmaras.
O Governo prevê que a aquisição dos novos radares de controlo de velocidade, que está prevista para o próximo ano, poderá ter um impacto nas receitas de cerca de 13 milhões de euros.
A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), PSP e GNR preparam-se para ter mais radares de velocidade e assim reforçar a caça aos infratores. Os vários distritos e estradas que vão receber os 10 novos radares de controlo de velocidade média são:
- Setúbal (EN10, EN378, EN4, EN5 e IC1)
- Lisboa (A9, EN10, EN6-7 e IC19)
- Coimbra (A1 e EN109)
- Évora (A6 e IP2)
- Beja (EN206 e IC1)
- Faro (EN398)
- Santarém (A1)
- Castelo Branco (IC8)
- Aveiro (A41)
- Porto (A3)
Apesar da aposta do Governo em radares ser no sentido de diminuir a sinistralidade, a verdade é que o Estado arrecadou, no global em 2020, 71,1 milhões de euros em coimas relativas a infrações ao Código da Estrada, não muito inferiores aos 87,3 milhões de 2019, apesar do confinamento. Este ano, até junho, ia nos 41,8 milhões de euros, de acordo com o relatório de síntese orçamental.
Segundo a proposta para o Orçamento do Estado para 2022, “o investimento em sistemas de tecnologia de informação e comunicação previsto para o ano de 2022 levará a um aumento de receita bastante significativo, essencialmente por via da expansão da Rede Nacional de Fiscalização Automática de Velocidade (SINCRO), através da aquisição de novos radares, que terá um impacto na receita que rondará os 13 milhões de euros”, refere o documento.
O Governo refere ainda que quer reforçar “fiscalização das condições de segurança das infraestruturas e das infrações por velocidade, através da expansão da Rede Nacional de Fiscalização Automática de Velocidade”.
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