Apesar das dificuldades que os vários setores têm atravessado devido à pandemia e, agora, à guerra na Ucrânia, o CEO da Mercedes-Benz revelou que não irá reduzir o investimento no desenvolvimento de veículos elétricos.
Aliás, essa redução está a ser registada, por sua vez, no desenvolvimento de veículos térmicos.
A Mercedes-Benz estará preparada para ser totalmente elétrica até ao final da década. O CEO da fabricante Ola Källenius confirmou que, apesar das dificuldades que têm vindo a ser encontradas devido à pandemia COVID-19, à crise de semicondutores e à guerra na Ucrânia, não irá reduzir o investimento previsto para o desenvolvimento de veículos elétricos.
Protegemos sempre os investimentos em tecnologia e produtos futuros. Esta é a semente que iremos colher.
Apesar de a Mercedes-Benz e a Daimler Trucks se terem separado para formar duas empresas independentes, Källenius não planeia dividi-las para o negócio dos elétricos. Afinal, o CEO sublinha que existe “apenas uma Mercedes-Benz” e que essa será “uma empresa puramente elétrica mais cedo do que muitos pensam”.
Conforme planeado, a partir de 2025, todos os modelos da Mercedes-Benz terão uma alternativa totalmente elétrica. Além disso, a fabricante espera que, em meados da década, 50% das suas vendas incluam veículos híbridos plug-in e totalmente elétricos, sendo estes últimos responsáveis pela maior parte.
Para isto, a Mercedes-Benz planeia construir oito fábricas em todo mundo, instalando quatro delas na Europa. Entre 2022 e 2030, a fabricante irá gastar um total de 40 mil milhões de euros no desenvolvimento de veículos elétricos. Além disso, até 2025, lançará quatro plataformas totalmente elétricas.
Uma vez empenhada na transição para uma oferta totalmente elétrica, a Mercedes-Benz reduziu significativamente os seus investimentos no desenvolvimento de modelos térmicos, incluindo os híbridos plug-in.
Recentemente, a fabricante anunciou também que pretende abrir a sua primeira fábrica de reciclagem de baterias, na Alemanha, em 2023.
Leia também: