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Mais uma gigante rendida à energia nuclear: Amazon planeia construir pequenos reatores

As gigantes tecnológicas, que são grandes consumidoras de energia, têm estudado a alternativa nuclear, numa tendência que parece crescente. Depois da Google e da Microsoft, voltamos a ver a Amazon a fazer planos. Desta vez, quer construir pequenos reatores nucleares.


Em março, a Amazon reforçou um plano para assegurar que, até 2025, 100% das suas operações serão alimentadas por energia limpa. Na altura revelou estar a explorar a energia nuclear para alimentar o seu centro de dados, o Cumulus, por forma a complementar os seus “projetos de energia eólica e solar, que dependem das condições climatéricas para gerar energia”.

Agora, a empresa anunciou três novos acordos para a construção de pequenos reatores modulares. Por serem mais pequenos do que os tradicionais, podem estar mais perto da rede e ser construídos mais rapidamente.

Conforme informámos, a Microsoft e a Google anunciaram, também, planos para investimentos na energia nuclear.

Centro de dados da Amazon

 

Amazon está a explorar alternativas nucleares

Um dos acordos da Amazon visa o desenvolvimento de quatro pequenos reatores modulares em parceria com a Energy Northwest, um consórcio de empresas de serviços públicos do Estado de Washington. Inicialmente, deverá gerar cerca de 320 megawatts, com potencial para atingir 960 megawatts.

O segundo acordo é com a X-energy, que está a fornecer um projeto avançado de reator nuclear para o empreendimento da Energy Northwest.

Funcionários na infraestrutura da X-energy.

Por fim, a gigante tecnológica está a trabalhar com a Dominion Energy para investigar se o desenvolvimento de um projeto de pequenos reatores modulares é possível perto da central nuclear existente da empresa de serviços públicos na Virgínia. Este projeto poderia trazer 300 megawatts de energia para a região.

A Amazon partilhou mais informações sobre estes desenvolvimentos num vídeo:

Segundo a empresa, estes acordos resultarão em novos postos de trabalho, com a Energy Northwest, por exemplo, a informar que o acordo levará à criação de 1000 postos de trabalho temporários na construção e cerca de 100 postos de trabalho permanentes após a conclusão.

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