Esta semana, a fabricante indiana de scooters elétricas Ola, revelou que vai construir uma nova infraestrutura. Conforme adiantou, a fábrica tornar-se-á na maior do mundo do seu segmento e aumentará significativamente a economia de escala no setor.
Uma das suas características diferenciadoras é que apenas contratará mulheres para ocupar os vários postos de trabalho.
Conforme adiantou o The Times of India, Bhavish Agarwal, presidente da Ola – uma fabricante indiana de scooters elétricas – revelou os planos para a nova infraestrutura no distrito de Krishnagiri, a Futurefactory. Conforme adiantou, quando concluída em 2022, esta fábrica será a maior do mundo no seu segmento e potencializará significativamente a economia de escala do setor.
De acordo com os planos, a fábrica ocupará 20 milhões de metros quadrados e terá capacidade para produzir 10 milhões de scooters elétricas por ano. Ora, a fábrica da Ola produzirá 1.000 unidades, por hora, 365 dias por ano.
Além da dimensão do espaço físico, a fábrica da Ola empregará cerca de 10.000 funcionárias, sendo a maior fábrica do mundo a trabalhar apenas com mulheres.
Procuramos que a Índia atinja a paridade em termos de força de trabalho, algo que permitiria ao PIB do país crescer 27%. Um movimento que permitirá tornarmo-nos um polo de produção global, e para o qual será essencial gerar emprego para as mulheres.
Disse o presidente da Ola, acrescentando que “oferecer oportunidades económicas às mulheres melhora não apenas a sua vida, mas também a das suas famílias e de toda a comunidade”.
Quando estiver terminada, a fábrica produzirá modelos como o Ola S1 e S1 Pro, que terão um motor de 8,5 kW e uma bateria de 3,97 kWh. Segundo a fabricante, o suficiente, para cobrir até 181 quilómetros por carga. Na Índia, estes modelos começarão a ser vendidos por preços a partir de 99.999 rupias (cerca de 1.000 euros), tornando-os numa das opções com a melhor relação qualidade/preço do mercado.
As características mencionadas são o trunfo da Ola para conquistar o mercado e preparar o caminho, para que, até 2025, apenas se vendam scooters elétricas na Índia.