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Honda quer ter pelo menos 10 novas motas elétricas até 2025

A mudança dos veículos de combustão para os elétricos está a acontecer de forma muito rápida e prevê-se que 2025 e 2030 sejam anos decisivos para várias fabricantes que já anunciaram que iriam deixar de fabricar as opções com motor de combustão. A Honda apresentou agora os seus planos para 2025 relativos ao seu segmento de motociclos.

A Honda diz que dentro de três anos espera ter no mercado 10 novas motas elétricas.


A Honda é a maior fabricante de motas a nível mundial e quer dar o passo para a transformação elétrica. A empresa está empenhada em alcançar a neutralidade de carbono para todos os produtos e atividades corporativas em que está envolvida até 2050.

Numa conferência de imprensa realizada ontem, a empresa anunciou que estaria focada em ter nos próximos três anos “10 ou mais” motas elétricas, com produtos dirigidos essencialmente para os mercados europeu e asiático.

Sem grandes detalhes ainda sobre os produtos, as silhuetas dos produtos que deverão estar a ser apresentadas revelam essencialmente modelos tipo Scooter.

A Honda está a desenvolver uma nova plataforma “FUN” e planeia lançar três modelos EV de “grande porte” no Japão, EUA e Europa entre 2024 e 2025. Estará também a trabalhar numa bicicleta de tamanho infantil baseada no mesmo chassi e tecnologia de bateria de estado sólido para alimentar todos os modelos que planeia lançar antes da segunda metade da década.

Ainda assim, a empresa revelou que irá continuar a produzir modelos de motores de combustão interna, mas prometeu torná-los mais ecológicos ao introduzir mais motas “flex-fuel” que podem usar combustíveis à base de etanol E20 e E100 em 2023 e 2025. Uma vez mais, estes modelos serão dirigidos à Europa e Ásia, sendo que os EUA não estão nos planos.

A Honda tem planos para tornar o seu negócio de motos neutro em carbono até 2040 e que os modelos elétricos representem cerca de 15% das suas vendas no segmento até 2030. Tudo isso equivale a uma estratégia de eletrificação que não parece particularmente urgente, mas está alinhada com outras montadoras como Ford e GM.

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