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FIAT Panda já sabe como enfrentar os elétricos chineses: “menos é mais”

Os carros elétricos chineses estão a preocupar as fabricantes ocidentais, por não conseguirem, pelo menos para já, competir com os seus preços. Contudo, a FIAT tem uma solução que aplicará no seu Panda: enfrentará as marcas do país asiático por via de uma abordagem “menos é mais”.


A FIAT vai revelar, em julho do próximo ano, a quarta geração do Panda, um dos seus modelos mais icónicos. A proposta crescerá em tamanho, em relação ao seu antecessor, saltando do segmento A (urbano) para o B (utilitário), uma categoria em que a FIAT só está presente com SUVs.

Embora partilhe a mesma plataforma (CMP/eCMP do Grupo Stellantis), mecânica e estrutura, o seu design será completamente diferente do Citröen C3, a ser lançado no próximo dia 17 de outubro.

Por sua vez, o FIAT terá uma estética inspirada no protótipo Centoventi de 2019, que prestou homenagem ao Panda original dos anos 1980.

Tanto o Citroën como o FIAT terão versões elétricas, cujo preço inicial será inferior a 25.000 euros.

 

FIAT vai combater elétricos chineses com minimalismo

Numa entrevista ao La Repubblica, o diretor-geral da FIAT, Olivier François, partilhou que a marca “pode e deve desenvolver uma solução que desafie os chineses” com base no protótipo Centoventi.

Para isso, e contrariando a tendência de preços dos carros fabricados na Europa, revelou que adotará uma abordagem “menos é mais”, propondo um elétrico a “um custo inferior” ao dos seus rivais.

O FIAT Panda de entrada de gama utilizará uma bateria LFP com cerca de 40 kWh de capacidade e, conforme mencionado anteriormente, os preços começarão entre 22.000 e 23.000 euros.

De facto, no início deste ano, o CEO da Stellantis, Carlos Tavares, disse que precisavam de LFP e que iam ter LFP, “porque oferecem uma posição competitiva em termos de custos para fazer carros acessíveis para a classe média”.

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