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Em Singapura, ter carro é coisa de rico… só a licença para o ter custa 100 mil euros

Apesar de “a galinha da vizinha ser sempre melhor que a minha”, vejamos se, hoje, é esse o caso: para ter um carro, em Singapura, é preciso assegurar uma licença, cujo custo já ultrapassa os 100 mil euros.


Em Portugal, sabemo-lo bem. A propriedade privada no que a carros diz respeito enrijeceu, nos últimos anos. Além do aumento dos preços dos próprios automóveis, os impostos que lhe estão associados são também um peso maior na carteira dos consumidores: manutenção das estradas traduzida em portagens, taxas para emissões, taxas para circulação, entre outros.

Apesar de os preços dos carros afastarem uma grande parte dos consumidores, as marcas continuam a procurar formas incentivar a sua compra. Em Singapura, contudo, o cenário acabou de ficar curioso.

 

Em Singapura, um carro custa no mínimo 100 mil euros…

Neste momento, em Singapura, um Toyota Yaris Cross não está a acessível a todos os bolsos. Pelo contrário, é “coisa de rico”. Afinal, apesar de o preço do carro ser ligeiramente superior a 20 mil euros, são necessários 121 mil euros, no total.

Além disso, pelas contas do Xataka e adaptado à taxa de câmbio atual, são precisos mais de 128 mil euros para comprar um Volkswagen Golf, e mais de 122 mil euros para um Citroën C4 elétrico.

Por lá, para um cidadão comprar um carro, é necessária uma licença que lhe dê o direito de possuir um carro. Chama-se Certificate of Entitlement (COE), é válido por 10 anos, e o seu valor não é fixo. Por sua vez, é determinado pelo mercado, por via de um leilão.

O objetivo deste COE é que o número total de veículos nunca ultrapasse os 950.000.

Se durante a pandemia o preço do COE caiu para 20.767 euros, agora, o seu valor impede muitos cidadãos de terem um carro próprio. De acordo com a Reuters, a enorme procura de automóveis resultou num aumento do COE para 100 mil euros – para os automóveis com mais de 1600 centímetros cúbicos de motor ou uma potência superior a 97 kW (130 cv).

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