O nome do primeiro carro totalmente elétrico da Alfa Romeo foi criticado pelo Governo de Itália, por ser “proibido pela lei”. Poucos dias após a revelação do Milano, a marca decidiu mudar o nome do seu SUV para Junior.
Num comunicado, a Alfa Romeo começou por partilhar que “durante uma das semanas mais importantes para o futuro da Alfa Romeo, um funcionário do Governo italiano declarou que a utilização do nome «Milano» – escolhido pela marca para o seu novo carro desportivo compacto recentemente revelado – é proibida por lei”.
Além de ser do agrado do público, o nome “Milano” foi escolhido para prestar homenagem à cidade onde a história da Alfa Romeo começou em 1910. Embora a marca acredite que o nome escolhido cumpria todos os requisitos legais, decidiu mudá-lo de “Milano” para “Junior” no sentido de “promover a compreensão mútua”.
Segundo a marca, que escarneceu o facto de haver “questões muito mais importantes do que o nome de um novo automóvel”, a mudança não foi um problema, uma vez que a história da marca oferece “uma lista interminável de nomes por onde escolher”.
Estamos perfeitamente conscientes de que este momento ficará gravado na história da marca. É uma grande responsabilidade, mas, ao mesmo tempo, é um momento emocionante. A escolha do nome Alfa Romeo Junior é completamente natural, uma vez que está fortemente ligado à história da Marca e tem estado entre os nossos favoritos e entre os favoritos do público desde o início.
Decidimos mudar o nome, apesar de sabermos que não somos obrigados a fazê-lo, porque queremos preservar a emoção positiva que os nossos produtos sempre geraram e evitar qualquer tipo de controvérsia.
Disse Jean-Philippe Imparato, CEO da Alfa Romeo.
Por sua vez, o presidente da Associação Italiana de Concessionários Alfa Romeo, Stefano Odorici, partilhou estar orgulhoso da decisão tomada “à luz das últimas notícias, que poderiam afetar o entusiasmo e a enorme atenção que o novo automóvel está a receber dos nossos clientes nos últimos tempos”.