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China proíbe exportação de tecnologia de processamento de terras raras por segurança

É a capacidade de processar terras raras que cimenta a hegemonia chinesa, em matéria de componentes para carros elétricos e outros. Assim sendo, o país proibiu a exportação de tecnologia para extrair e separar os metais estratégicos.


Conforme adiantado pela Reuters, a China, o maior processador mundial de terras raras, proibiu a exportação de tecnologia para extrair e separar os metais estratégicos. Este é mais um passo para proteger o seu domínio.

As terras raras constituem um grupo muito especial de 17 elementos químicos e são apelidadas de “vitaminas da indústria” porque, à semelhança das nossas vitaminas, têm um papel fundamental no desenvolvimento tecnológico“, lê-se no Público.

O Ministério do Comércio da China recorreu à opinião pública, em dezembro passado, sobre adicionar a tecnologia ao seu Catalogue of Technologies Prohibited and Restricted from Export (em português, “Catálogo de Tecnologias Proibidas e Restritas de Exportação”).

Os objetivos deste catálogo incluem a proteção da segurança nacional e do interesse público.

 

China está a lutar para manter a hegemonia em matéria de terras raras

Este ano, a China reforçou, significativamente, as regras que orientam as exportações dos vários metais estratégicos para carros elétricos, numa guerra crescente com o ocidente pelo controlo deles.

Além de limitar a exportação de metais de fabrico de chips, gálio e germânio, no verão, implementou requisitos semelhantes para vários tipos de grafite, em dezembro.

De acordo com um analista, que preferiu não ser citado pela Reuters, devido à sensibilidade do tema, “outros países como os Estados Unidos da América, o Japão e França possuem a tecnologia de processamento, mas a China tem maior eficiência e vantagem de custo”.

Além disso, a mesma fonte refere que não é certo que a tecnologia esteja, de facto, a ser exportada, pois a China tem-no desencorajado desde 2007.

 

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