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Avião supersónico X-59 da NASA poderá devolver o “Concorde” aos céus

O avião comercial supersónico de passageiros Concorde marcou a aviação moderna. Os seus voos começaram a 2 de março de 1969 e terminaram em 24 de outubro de 2003. Nesse período existiu o sonho de voar ao redor do mundo em poucas horas. Agora, a NASA quer voltar a colocar a trazer a aviação sónica comercial ao planeta. Dessa forma, está dado o OK para o avião supersónico X-59 passar à fase de montagem.

Esta aeronave promete trazer uma nova realidade à aviação comercial em poucos anos.


O sonho dos aviões comerciais supersónicos acabou em 2003, depois de um trágico acidente. Este acontecimento com o Concorde da Air France, somado a outros problemas relacionados com a poluição e custos dos voos comerciais, ditaram o fim destas aeronaves nos céus.

 

Avião X-59 na NASA quer trazer voos comerciais supersónicos

O avião supersónico X-59 QueSST (Quiet SuperSonic Technology) da NASA ultrapassou o seu marco final de desenvolvimento e vai agora para a fase de montagem. Segundo a agência espacial, esta aeronave foi projetada para trazer novas tecnologias para a próxima geração de aviões supersónicos comerciais.

Programada para voar em 2021, a aeronave X-59 está a ser construída na fábrica da Lockheed Martin’s Skunk Works em Palmdale, Califórnia. Este contrato tem um custo de 247,5 milhões de dólares. Quando concluída, a aeronave de investigação poderá voar a uma altitude de 55.000 pés (17.000 m) e a uma velocidade de Mach 1,27 (1.512 km/h).

 

Boom sónico terá “um barulho de uma porta”

Um dos pontos evolutivos é o cuidado com o ruído. Assim, este novo avião produzirá um estrondo sónico de apenas 75 decibéis (PLdB). Em jeito de comparação, os responsáveis dizem que o boom será tão alto quando o bater de uma porta de um carro.

O objetivo do X-59 não é apenas demonstrar novas tecnologias que irão minimizar o infame boom sónico. Na verdade, com o intuito de o tornar num equipamento comercial, o X-59 QueSST irá sobrevoar matrizes de sensores especiais e várias comunidades americanas para recolher dados técnicos e medir as reações do público à aeronave.

Posteriormente, estes dados serão usados para reescrever os regulamentos ambientais americanos que foram elaborados pela primeira vez na década de 1970 e foram muitas vezes prejudiciais ao voo supersónico comercial.

Assim, estará por poucos anos a volta daquele que já chama como o “filho” do Concorde. Poderemos estar a poucos anos de ir de Lisboa a Nova Iorque em cerca de 3 horas, no “Concorde 2”.

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