E se um dia chamar um táxi e este não trouxer condutor? Será que vai entrar? Provavelmente ainda teremos tempo para nos habituar, mas, na China, a AutoX é oficialmente a primeira empresa a colocar uma frota de táxis autónomos sem motorista nas ruas de Shenzhen.
Claro que nesta fase ainda não há um serviço ao público. Contudo, os carros já circulam pelas ruas, misturados com todos os outros.
Táxis robôs autónomos que já circulam pelas ruas da China
Apesar de não ser um serviço ainda disponível ao público em geral, só o facto de andar uma frota de veículos autónomos (cerca de 100 veículos) a circular pelas ruas de uma cidade movimentada como Shenzhen é uma façanha!
A empresa AutoX afirma que foi capaz de atingir esse marco após ter conseguido desenvolver um sistema de condução autónoma de 5.ª geração que apresenta deteção de ponto cego, sensores de radar “4D” e um par de sensores LiDAR na lateral dos veículos.
Graças a esta tecnologia, os “robotaxis” são capazes de identificar e reagir aos objetos e obstáculos ao seu redor.
A AutoX diz que os seus táxis autónomos são capazes de identificar todos os elementos da estrada, incluindo a capacidade de contornar carros estacionados ilegalmente até fazer inversões de marcha desprotegidas.
A frota RoboTaxi da AutoX foi implantada no distrito de Nanshan – o centro de tecnologia do centro de Shenzhen. A nossa frota foi a primeira na China a navegar pelo tráfego do centro de uma megacidade como Shenzhen de qualquer ponto a qualquer ponto.
Referiram os responsáveis no seu site.
No futuro… serão os pesados
A empresa tem já preparado outro segmento, além do transporte de pessoas. Segundo o que dão a saber, existem já em teste frotas de camiões que irão adotar a total autonomia.
Portanto, o caminho é ter os veículos sem condutor a circular com milhares, se não mesmo milhões, de carros com condutor.
A AutoX é uma empresa que combina a mais avançada tecnologia e desenvolve condução com IA para veículos de condução autónoma. Segundo a empresa, há uma missão de ‘Democratizar a Autonomia’ para fornecer acesso universal ao transporte de pessoas e mercadorias.