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Afinal, os carros com motor de combustão é que são para os ricos?

Em matéria de preços de entrada, os carros elétricos não igualam, ainda, os carros com motor de combustão, sendo por isso associados a clientes com mais poder de compra. Contudo, feitas as contas, será que os carros com motor de combustão é que são, de facto, para os mais abastados?


A China estimulou de tal forma o seu setor de carros elétricos, que as suas fabricantes são, hoje em dia, uma ameaça para as empresas automóveis ocidentais estabelecidas, que não conseguem acompanhar a ofensiva chinesa. Um dos motivos para este sucesso é o baixo custo, tanto de aquisição como de energia.

Sendo a poupança uma das motivações à compra de um carro elétrico – seja ela ambiental ou financeira -, a China tem conseguido responder com mestria aos clientes do mercado doméstico. Segundo compilado num artigo, ali, encontram-se modelos elétricos médios por menos de 15.000 euros, havendo propostas abaixo dos 10.000 euros. Além disso, o país tem disponíveis alternativas premium.

A par do preço e da variedade, a China assegura, também, um valor de manutenção muito baixo para carros elétricos. Apesar de o litro de gasolina ser mais barato do que na Europa, o valor da eletricidade é ainda mais baixo, com taxas de 0,40 yuan por kWh, ou seja, 5 cêntimos por kWh.

O Foro Coches Eléctricos estima que, assim sendo, um condutor de um automóvel com uma autonomia real de 400 km pagará cerca de 2,5 euros, ou seja, 62 cêntimos por 100 km. Por outro lado, os modelos a gasolina, com uma taxa de 1 euro por litro e um consumo médio real de 6 litros por 100 km, custam 6 euros por 100 km, ou seja, 24 euros pelos mesmos 400 km.

Se acredita que só os mais abastados compram carros elétricos, na China, a história é contada de outra forma, com os modelos movidos a bateria a mostrarem ser uma opção muito vantajosa, a longo prazo, para a carteira.

Que mudanças serão necessárias, por cá, pela Europa, para o cenário se assemelhar ao da China?

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