A luta entre o Windows 10 e o Windows 7 tem um vencedor esperado. A Microsoft irá traçar o futuro da versão mais antiga já em janeiro. Com este cenário bem definido, esperava-se que o abandono já tivesse começado.
A verdade é que ele existe, mas provavelmente a um ritmo não esperado. O mês de março mostrou que o Windows 7 voltou a perder terreno e o Windows 10 não parou de crescer.
O passado mês de fevereiro não foi normal no que toca à quota de mercado do Windows 7. Ao contrário do que seria esperado, este cresceu e ganhou terreno ao Windows 10. foi marginal esta recuperação, mas mostrou que este inda era um sistema a terem conta.
Mas, com o evoluir do tempo, a situação acabou por regressar ao que seria normal. Assim, voltamos a ter uma inversão nos crescimentos, com a ordem natural a ser restabelecida e o Windows 10 voltou a crescer, à custa das perdas do Windows 7.
O Windows 10 continua a crescer
Os dados da NetMarketShare revelam que em março o Windows 10 passou para os 43,62%. Face ao mês anterior, este sistema cresceu 3,32 pontos percentuais, vindo dos 40,30%. Este é um excelente crescimento, para um sistema que terá de dominar o mercado.
No que toca ao seu rival, o Windows 7, este acabou por perder terreno. Em março este sistema conseguiu garantir 36,51% da quota de mercado. A perda aqui foi de 1,9 pontos percentuais, tendo caído dos 38,41% de fevereiro.
O Windows 7 está a perder mercado a olhos vistos
Quando estes dados são vistos numa janela temporal mais alargada, a diferença é ainda maior. Conforme provam os dados a um ano, o Windows 7 tem perdas de 6,93 pontos percentuais. No mesmo período de tempo, o Windows 10 conseguiu crescer 9,79 pontos percentuais.
Este cenário deverá agravar-se nos próximos meses, de forma lógica. O fim do Windows 7 acontecerá em janeiro de 2020 e nesse momento os utilizadores devem já ter migrado para o Windows 10, ou perdem o necessário suporte.