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Produtos do cemitério da Microsoft que foram ícones e deixaram saudade

A Microsoft é a empresa do Windows. E será sempre assim conhecida nos mais intrínsecos meandros do nosso córtex cerebral. Contudo, e ao longo do tempo, a empresa lançou e marcou gerações com produtos que estão agora no cemitério.

Há muitos, ao longo dos nossos anos de site também falamos em bastantes deles, mas deixamos 5 para avivar memórias.


Seguramente, a maioria dos utilizadores lembram-se de todos, ou pelo menos de grande parte. No entanto, neste link que aqui deixamos, podemos encontrar produtos que a grande maioria dos leitores ou não se lembra, ou nunca ouviu falar.

Assim como tantos outros, estes são icónicos e deixaram saudade:

 

1. Encarta (1993-2009)

Antes de existir a Wikipédia, e muita informação online, as pessoas consultavam as enciclopédias em papel. Era o vasto conhecimento compilado em fascículos, em coleções riquíssimas.

Para os mais velhos, digamos, na casa dos quarenta anos em diante, era normal na casa dos seus pais ter estes livros já com imagens fantásticas e muita informação. Contudo, a Microsoft adaptou esse conceito à modernidade dos suportes digitais na altura, e criou a Encarta.

Esta enciclopédia ostentava a informação de 29 volumes de uma enciclopédia convencional num único CD-ROM. Era também mais barata, o que a tornou um sucesso notável durante os seus primeiros anos. Contudo, em 2001, chegou a Wikipédia, que acabou por tornar a Encarta inútil.

A última Encarta lançada em português foi na edição de 2002. Desde então, a Microsoft só lançou versões em inglês.

 

2. Zune (2006-2012) – “iPod da Microsoft”

O iPod era o leitor de música portátil que todos tinham… ou queriam. A Apple era notoriamente uma mina de ouro, e a sua revolução particular na indústria da música fora copiada pela Microsoft, que posteriormente teve um enorme sucesso com o Zune, que definiu tanto o leitor como os serviços de compra, download e gestão de música.

O primeiro modelo da marca, com 30 GB de disco rígido, foi lançado pela Microsoft a 14 de novembro de 2006, por Bill Gates. Os seguintes modelos do aparelho podiam ter 4, 8 e 80 GB de memória. Foram desenvolvidos vários jogos para o Zune, alguns podiam até ser jogados por mais do que uma pessoa, através do Wi-Fi.

O problema do Zune foi ter chegado tarde. O iPhone já estava de saída, e com ele veio o adeus gradual aos leitores de MP3, incluindo o iPod.

 

3. MSN Messenger (1999-2013)

O MSN Messenger, lançado a 22 de julho de 1999 e que após algum tempo foi renomeado Windows Live Messenger, foi outrora a aplicação de mensagens da Microsoft e o rei absoluto dos serviços de mensagens.

Competiu com outros gigantes da época, tais como o ICQ e o Yahoo!, e durante algum tempo foi mesmo referida como a “geração MSN”, devido ao número de adolescentes que a utilizavam.

O problema do MSN era que tinha de competir com o crescimento das redes sociais em geral, e do Facebook, em particular. Já não era a mesma coisa estar no MSN, do que era estar no Facebook. As pessoas migraram de serviço, e mesmo assim, foi o WhatsApp que acabou por se tornar a norma para milhões de utilizadores.

Portanto, no dia 9 de janeiro de 2013, a Microsoft comunicou o encerramento do serviço do programa no dia 15 de março, e que as contas dos utilizadores seriam migradas para o Skype, que pertence à companhia. No dia 27 de maio de 2013 o serviço foi desativado definitivamente.

 

4. Windows Phone (2010-2019)

O Windows Phone foi lançado pela primeira vez em outubro de 2010 com o Windows Phone 7.

Durante algum tempo, parecia que este sistema operativo móvel da Microsoft, poderia ter tido uma oportunidade. A sua interface única com aqueles layouts animados foi uma lufada de ar fresco em comparação com as ofertas do iOS e Android, e de facto o lançamento do Windows 10 e da Plataforma Universal do Windows (PUW) prometiam grandes evoluções nesta área.

Infelizmente, as expectativas nunca foram cumpridas. Ao longo do caminho veio a controversa aquisição da Nokia e uma estratégia errática dos aparelhos que também foi comprometida por um catálogo de software em que sempre existiram grandes ausências. No final, a Microsoft acabou por desistir.

 

5. Windows Movie Maker da Microsoft (2000-2017)

Se quisesse criar um pequeno vídeo rapidamente e de forma simplificada no Windows, tinha uma ferramenta fantástica. Chamava-se Windows Movie Maker e esteve connosco durante quase duas décadas.

Foi a partir desta ferramenta, gratuita, que muitos se introduziram no mundo da multimédia. Quando era um software dado como garantindo, a Microsoft “desapareceu” com ele.

Ninguém sabe porque é que a Microsoft o removeu do Windows 10, mas essa é provavelmente uma das maiores queixas sobre este sistema operativo e o seu sucessor, que oferece alternativas já há algum tempo, mas nada que se compare. O programa, bem como o pacote Windows Essentials 2012, foi oficialmente descontinuado dia 10 de janeiro de 2017, sem um substituto.

O Movie Maker ainda pode ser descarregado, e não se compreende como algo que funcionava tão bem, desapareceu assim, em vez de ser adaptado aos novos tempos.

 

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